Nacional do PT processa bolsonaristas de Rondonópolis e MT por ataques a Lula

O Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), por meio de sua assessoria jurídica, acionou o deputado estadual Gilberto Cattani (PL-MT), além de “lideranças conservadoras” do Estado, por propaganda difamatória contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Eles são responsáveis pela instalação de outdoors atacando o ex-presidente, no Estado.
O primeiro outdoor, instalado no dia 18 do mês passado às margens da BR-364 em Rondonópolis, afirmava que o petista é reconhecido como o “traidor da pátria”. Uma foto mostra Cattani ladeado por 10 pessoas, com outra faixa contra o ex-presidente. “Se você quer Lula na cadeia, buzine”.
Junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o partido adicionou informações sobre a reincidência da campanha antecipada em favor de Jair Bolsonaro e pediu providências legais. A ação no TSE,  foi feita em conjunto pelos advogados do PT e do presidente Lula, representados pelos escritórios Teixeira, Zanin, Martins e Aragão e Ferraro.
Além de Mato Grosso, foram incluídos fatos novos na representação eleitoral ajuizada, em razão de propaganda antecipada por meio de outdoors localizados nos Estados de Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro e Santa Catarina.
Na petição, o PT esclarece que todas as peças publicitárias têm como beneficiário o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) e mantém relação direta com as eleições deste ano. Os outdoors contêm propaganda negativa contra Lula, ignorando a sua absolvição pelo STF, configurando objetivos eleitorais.
Notícia-Crime
Na Delegacia de Polícia de Rondonópolis (MT), os advogados do PT apresentaram notícia-crime exigindo investigação, apuração e responsabilização das atividades criminosas. A campanha, de acordo com os advogados do partido, demonstra a participação de integrantes do Movimento Conservador Brasileiro, Thiago Mota de Lima e Michel Pagno. O deputado estadual pelo Mato Grosso, Gilberto Cattani, seria o responsável pela instalação dos outdoors.
Ainda foi incluída na ação, a empresa “Rondoletras Publicidade e Comunicação Visual”, assim como o seu sócio, Sandro Henrique Magalhães. “Em razão da gravidade dos fatos e da evidente propaganda antecipada irregular por meio de outdoors em favor de Jair Bolsonaro, o PT requereu, além da inserção dos quatro no polo passivo, que seja determinada a retirada dos outdoors pelos novos representados, e a condenação deles ao pagamento de R$ 25.000,00, em razão da realização da propaganda eleitoral antecipada”, pediu a legenda.
Com Folhamax