“Não iremos assistir nossos jovens morrerem nas escolas”, afirma Max Russi

Projeto de Russi beneficia servidores (Foto: Secom/ ALMT)

(Arquivo/Secom/ALMT)

O Primeiro-secretário da ALMT afirma que o Parlamento tem atuado na busca de medidas de combate à violência escolar, como forma de inibir possíveis ataques, acreditando que muito mais pode ser feito
O deputado Max Russi (PSB) lamentou o atentado a uma escola estadual em Cambé, no Norte do Paraná, que aconteceu no início da semana e matou dois adolescentes, de 16 e 17 anos, estudantes da instituição. O primeiro-secretário da Assembleia Legislativa de Mato Grosso usou a tribuna durante a sessão plenária de ontem (21), para colocar o assunto em pauta. “Isso nos revolta bastante, nos deixa muito triste e a gente precisa fazer alguma coisa “, alertou.
Max, que atualmente preside a Comissão de Direitos Humanos, Defesa dos Direitos da Mulher, Cidadania e Amparo à Criança, Adolescente e Idoso, lembra que a ALMT tem atuado na busca de medidas que previnam qualquer possibilidade de ataques em escolas de Mato Grosso. “A Assembleia tem feito a sua parte, são vários encaminhamentos, projetos, indicações e cobranças”, discursou.
A violência nas escolas é um tema que tem sido intensificado a nível nacional por conta dos acontecimentos dos últimos meses. Russi defende que o assunto também precisa ser mais debatido em nosso estado.
“Não podemos cruzar os braços e deixar com que esse medo também aterrorize as crianças e famílias de nosso estado. Como presidente da comissão de direitos humanos da Assembleia Legislativa, posso afirmar que o nosso parlamento estadual está empenhado na formatação de políticas públicas que resultem em medidas de segurança mais severas em nossas escolas, não podemos deixar que os nossos filhos estejam vulneráveis a toda essa violência”, reafirma o deputado.
Max Russi considera necessárias soluções céleres para uma atuação preventiva, também parte dos pais. Para o primeiro-secretário, a medida pode garantir efetividade, para que situações de violência nas escolas sejam evitadas.
“Nós precisamos trabalhar a questão da família de forma muito forte. Acho que muitos desses problemas estão na estruturação das famílias, de como a pessoa teve a sua formação. A gente não pode jogar a responsabilidade para pai, para mãe, longe disso. Mas precisamos fortalecer as nossas famílias e buscar uma política forte de atenção ao indivíduo, de cuidado emocional, do psicológico de cada um. A nossa comissão, junto aos deputados, está atenta a essa temática”, avalia.
Atuação
O deputado Max Russi tem apresentado propostas de políticas públicas de combate à violência escolar. Um dos exemplos é o Projeto de Lei 1074/2023, que propõe a implantação obrigatória de segurança pública nas escolas públicas e privadas, seja na educação de ensino infantil e fundamental em Mato Grosso. O PL prevê a implementação de porta-giratória com detector de metais, câmeras de monitoramento, implantação de cerca elétrica e aumento do efetivo de policiamento em áreas escolares.
“É necessário que contem com a atuação do serviço de segurança nas escolas da rede pública e privada, ocorrendo durante todo o período letivo. As secretarias de Educação devem promover parcerias com os respectivos órgãos de Segurança Pública, seja em âmbito municipal, por meio das guardas municipais, ou âmbito estadual, por meio da Polícia Militar”, reforça o deputado.
José Marques/Assessoria

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