Ninguém quer

Bolsonaro tem 24 horas para entregar o passaporte (Arquivo/PR)

(Arquivo/PR)

Se em 2018, Jair Messias Bolsonaro (eleito Presidente pelo PSL, à época, e hoje sem partido) era a “cereja do bolo” e avalista de êxito de candidaturas de Direita, agora – decorridos quase três anos de sua eleição a Presidente, digamos “por vias tortas” – o cenário é bem diferente.
Partidos – que antes saíam quase “nos tapas”, para tê-lo em suas fileiras-, agora “fogem” dele como o “diabo da cruz”, como é o caso do Patriotas que está no maior “sururú” interno, com o afastamento, por 90 dias, de Adílson Barroso da presidência da sigla, por que aceitou sua filiação, contrariando uma ala que não quer o “mito”, “nem pagando”, cujo afastamento do cargo foi respaldado por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), esta semana.
Conforme o secretário-geral do Patriota, Jorcelino Braga, “foram anuladas todas as atitudes dele (Adilson Barroso), que nós chamamos de irregulares. Estão voltando todos os delegados (afastados pelo presidente) e contrários a filiação de Bolsonaro”, afirmou ele, ressaltando que o vice-presidente, Ovasco Resende, já assumiu a presidência da agremiação, interinamente.
Não se deve esquecer a tentativa frustrada de JMB e sua troupe, em 2019, de criar o partido “Aliança” – que tinha ele próprio como presidente e o filho nº 01, Flavio Bolsonaro, como vice -,  que “morreu na casca”, porque necessitava de quase 500 mil assinaturas para registro em cartório, mas que não passou de 35 mil adesões (7%), em todo o país.
A fachada fake de “salvador da Pátria”, de três anos atrás, desmorona aos poucos e o “baguio” mostra-se indigesto, fazendo até com que grande parte dos apoiadores e também dos eleitores, não queira comprar mais “gato, por lebre”!

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