Nininho teria pago R$ 7 mi a Silval para concessão de pedágio

Concessão de praças de pedágio da MT-130 foram concedidas, mediante propina (Morro da Mesa)

Concessão para exploração de  praças de pedágio na MT-130 teria sido concedida, mediante propina
(Morro da Mesa)

Segundo matéria que o site CircuitoMT começou a veicular no final da tarde de hoje, o deputado Ondanir Bortolini (PSD), o Nininho, teria pago ao ex-governador Silval Barbosa (PMDB) R$ 7 milhões de propina, para que fosse viabilizada a concessão de praças de pedágio na rodovia MT-130 ao consórcio Morro da Mesa, de propriedade do parlamentar.
A informação, segundo o site cuiabano, consta na delação do ex-governador à Procuradoria Geral da República (PGR), divulgada na íntegra, hoje (25).
Diz o site que de acordo com a delação, os fatos relatados nesse ponto envolvem esquema ilícito realizado entre Silval Barbosa, Ondanir Bortolini, a sociedade empresarial Morro Da Mesa Concessionária S/A, Jurandir da Silva Vieira e Eloi Bruneta.
O acerto
Em 2011, quando Silval Barbosa era governador de Mato Grosso, Ondanir Bortolini e Eloi Bruneta o procuraram, para assinatura do contrato administrativo de concessão da rodovia MT 130, cujas primeiras praças de pedágio começaram a operar no trecho entre Rondonópolis e Primavera do Leste, em 15 de outubro de 2012.
Cita ainda a matéria do site cuiabano, que para a autorização da concessão e para viabilizar a cobrança de pedágio na citada rodovia, foi estabelecido o pagamento de propina no montante de R$ 7 milhões.
Sistema dissimulado de pagamento
Para pagamento de parte dos valores da propina estabelecida e para dissimular a origem do recurso utilizado para quitação desse valor, alguns cheques foram emitidos pela sociedade empresarial Construtora Tripolo – também de propriedade do deputado Nininho.
Esses valores foram utilizados para o pagamento de uma dívida contraída por Silval Barbosa com o empresário Jurandir da Silva Vieira.
Com o fim de dissimular a movimentação dos recursos decorrentes do crime de corrupção, Silval Barabosa repassou os cheques da Construtora Tripolo para Jurandir Vieira, um dos operadores financeiros investigados no âmbito da Operação Ararath, sendo que parte dos cheques foi utilizada para saldar uma dívida contraída por terceiros, perante o operador citado.
Silval Barbosa figurava como avalista neste empréstimo e parte dos cheques foi trocada com Jurandir Vieira por dinheiro em espécie, por intermédio do filho de Silval Barbosa, Rodrigo da Cunha Barbosa; parte dos cheques foi, ainda, segundo a delação do ex-governador, utilizada para o pagamento de propinas a outros agentes públicos e, também, para pagamentos de débito perante o operador financeiro Valdir Piran.
O Blog Estela Boranga comenta tentou manter contato com o parlamentar e também com assessores seus, no sentido de saber sua versão do fato, mas não logrou êxito até o fechamento desta matéria.
Da Redação com CircuitoMT

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