Novas rotas aéreas reduzirão tempo de voo e gasto de combustível

Primeiro voo pelas novas rotas saiu de Dourados/MS (Valter Campanato/Agência Brasil)

Primeiro voo pelas novas rotas saiu de Dourados/MS
(Valter Campanato/Agência Brasil)

As novas rotas no espaço aéreo brasileiro entraram em vigor hoje (12) com a implementação da chamada Navegação Baseada em Performance (PBN – Performance Based Navigation) realizada pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea). A medida permitirá a redução do tempo de voo no país e impactará em cerca de 300 mil voos por ano.
Com a redução dos tempos de viagem, as aeronaves diminuem o consumo de combustível e, consequentemente, os custos de voo. De acordo com os cálculos do Subdepartamento de Operações do Decea, a redistribuição dessas “estradas do céu” reduzirá o consumo de combustível das aeronaves em 2 mil toneladas por ano. Com isso, o correspondente a cerca de 6.500 toneladas de gás carbônico deixará de ser despachado no céu.
De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), o primeiro voo beneficiado com a mudança realizou um transporte de órgãos para transplante e decolou de Dourados (MS) para Guarulhos (SP). Com as novas rotas, foi possível diminuir em 15 minutos o tempo de voo.
Cartas aeronáuticas
Ao todo, a redistribuição das rotas vai alcançar cerca de 1,8 milhão de Km2 de espaço aéreo brasileiro. Segundo a FAB, com a redução dos tempos de viagem, as aeronaves diminuem o consumo de combustível e, consequentemente, os custos de voo.
Para permitir as novas rotas, foram confeccionadas mais de 300 novas Cartas Aeronáuticas (mapas aéreos), que revelam os traçados dos novos caminhos. Segundo a FAB, com as novas rotas foi possível diminui 1430 Milhas, o equivalente a 2.650 Km, em trajetórias de voo na região. A distância corresponde a um voo entre o Rio de Janeiro e Macapá.
Com as mudanças, o cansativo tempo de espera em aeroportos, referente a conexões, será diminuído  e encurtará trajetos, fazendo também com que o passageiro chegue mais rápido ao seu destino.
Só resta torcer para que as companhias aéreas que operam no Brasil, também reduzam o custo das passagens.
Com Agência Brasil

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