O velho costume de remediar

Antes de completar 30 dias da entrega das obras da “festejada” restauração dos 16 quilômetros do Anel Viário (Rodovia MT-483) de Rondonópolis pelo governador Mauro Mendes (DEM), os buracos tornam a aparecer.
Entregue no dia 07 deste mês, o recapeamento de Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ) utilizado na restauração, começou a apresentar problemas causados por excesso de umidade no subleito, em quatro pontos da rodovia estadual.
A restauração do Rodoanel – que viabiliza o fluxo de veículos pesados, que demandam da BR-163 para as MTs-130 e 270, evitando assim o tráfego de carretas bitrem e tritrem no perímetro urbano de Rondonópolis -, o CBUQ , incluindo sinalização, custou aos cofres do Estado recursos da ordem R$ 7,13 milhões e foi concluída antes do término previsto em contrato, que era de 11 meses.
Segundo explicações da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra), a restauração licitada abrangia 40 centímetros, a partir da sub-base. O subleito, que fica abaixo da sub-base, não fazia parte da licitação, em razão de que não foi diagnosticada qualquer irregularidade nessa parte dos reparos.
Mesmo com a determinação do Governo para que o problema seja resolvido pela empresa executora da obra, os serviços somente serão feitos após o término do período chuvoso, que acontece no final deste mês de março.
E a conta, como sempre, fica por conta dos contribuintes!