Telexfria

Por determinação do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), a Polícia Federal (PF) prendeu Carlos Nataniel Wanzeler, ex-sócio da Telexfree – empresa que responde a diversas ações no Brasil, acusada de lesar investidores por meio de um suposto esquema de pirâmide financeira – na quinta-feira (27), em Búzios (RJ).
Wanzeler perdeu a cidadania brasileira em 2018, por ter adquirido a norte-americana em 2009 e deverá ser extraditado para os Estados Unidos, onde é alvo de mandado de prisão pelo suposto cometimento dos delitos de fraude eletrônica e transações monetárias de atividade ilegal, em operações da Telexfree naquele país.
Seu sócio americano, James Merril, já admitiu à Justiça de Massachusetts ser culpado por “fraude” e “conspiração” e ambos são acusados de montar um esquema de pirâmide financeira para venda do serviço de telefonia Voip, que atraiu cerca de 1 milhão de pessoas em todo o mundo.
Brasil
No Brasil desde 2012, a Telexfree oferecia ligações de longa distância mais baratas pela internet e prometia ganhos de mais de 200% ao ano, para quem publicasse anúncios e trouxesse novos clientes. Mas, investigações nos EUA apontaram que menos de 1% do que a empresa recebia vinha dos produtos de telefonia e que a empresa era um esquema de pirâmide financeira disfarçada.
Em Mato Grosso, mais de 50 processos foram protocolados no Tribunal de Justiça (TJ) contra a empresa Ympactus Comercial Ltda , que operava o esquema criminoso da Telexfree.
Quem sabe depois do “tombo” que levaram, os lesados aprendam que “dinheiro não cresce em árvore” e levantem as mãos para o céu por não terem sido arrolados como co-partícipes da “treta”, pois esse tipo de “investimento” é considerado crime contra o sistema financeiro nacional.
Da Redação com Olhar Jurídico

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

f