Óbito por dengue exige ampla ação na região do Maria Vetorasso

Equipes têm encontrado muito entulho na área

Equipes têm encontrado muito entulho na área

Em razão da ocorrência de dois óbitos – um, por dengue hemorrágica, já confirmado, e outro por suspeita de leshmaniose visceral (que está sob investigação) – o Departamento de Vigilância Ambiental da Secretaria Municipal de Saúde de Rondonópolis deflagrou, a partir de hoje, uma ampla ação na região dos bairros Maria Vetorasso I e II, com a participação de 80 pessoas entre veterinários, de controle químico e de agentes comunitários de Endemias, que estão fazendo uma intensa fiscalização nos pátios das residências e também nos terrenos baldios.
Conforme o gerente da Vigilância Ambiental, Wagner Santos, as equipes vêm se deparando com muito entulho e muitos depósitos de água parada, apesar de todo o alerta sobre a proliferação do mosquito Aedes aegypti – transmissor da dengue -, que usa esses locais como criadouro, onde deposita as larvas.
“Também está sendo feito coleta de sangue e cadastramento de cães, para detecção preventiva de possíveis casos de leishmaniose visceral, já que um óbito ocorreu e pode ter relação com a doença”, disse ele, frisando que a confirmação ainda está passando por investigação laboratorial.
A Vigilância Ambiental irá permanecer por uma semana naquela região, estando ainda programada borrifação de produto específico em toda a área, para conter a disseminação do mosquito transmissor da dengue e também a do mosquito-palha, transmissor da leishmaniose canina.

Também há coleta de sangue em cães
(Wheverton Barros – Gcom)

“Pedimos à população que colabore o máximo que puder, não deixando acumular água em vasilhas, caixas d’água e até em piscinas infantis, bem como no acúmulo de entulho, principalmente para ajudar a evitar uma proliferação maior dos mosquitos transmissores de doenças, na época das chuvas, que se iniciou neste mês de setembro”, destacou Wagner Santos, lembrando ainda sobre os cuidados com os cães, que devem merecer toda a atenção de seus tutores, “que ao observarem que seu animal de estimação está doente, o levem a um veterinário ou mesmo até o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), do município”, concluiu o coordenador.

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