Oligarquias políticas insistem nos vícios retrógrados
Composta de atores que não se atualizam, apesar do tempo ser pontual, as oligarquias políticas brasileiras insistem em continuar moldando suas ações, em fórmulas que somente as beneficiam, relegando as melhorias que se fazem urgentes por sobre toda a população brasileira.
Como sempre, andando na contramão da história, caquéticos políticos que ainda se acham donos de “currais eleitorais”, que continuam existindo somente nas suas mentes decrépitas, evocam tortos direitos por seus mandatos contínuos, conquistados à base de ações obscuras.
Sempre citando que a oposição a elas são contrárias aos interesses do Brasil – quando na verdade os seus interesses é que são nocivos à população brasileira -, se miram no capitalismo selvagem como ícone soberano como forma de desenvolvimento sadio e eficaz.
Pois bem, enquanto essa turba envelhecida insiste em querer sobrepor suas vontades à maioria dos brasileiros, o mundo gira e as mentalidades se adequam aos novos tempos.
É o caso, por exemplo, do Senado dos Estados Unidos – em que a direita brasileira se mira, através das décadas – que na madrugada de hoje, depois de várias tentativas de Donald Trump, derrotou sua proposta de acabar com o Obamacare – forma de tornar os cuidados de saúde mais acessíveis a um maior número de norte-americanos, através de um seguro obrigatório, que antes de objetivar enriquecer as seguradoras, visa o bem-estar dos cidadãos daquele país.
A rejeição à proposta de Trump, se concretizou pelo voto de três senadores conservadores: John McCain, Susan Collins e Lisa Murkowski.
Com isso, milhões de americanos continuam a ter acesso à cobertura médica, sem precisar pagar horrores por procedimentos, cirurgias e internações.
Enquanto isso, o Brasil continua com sua velha fórmula de previdência social vergonhosa e desumana, servindo muito mais a propósitos criminosos e corruptos, passando longe de servir aos objetivos para a qual foi criada.