Operação do Gaeco contra a CooperVale é anulada

Por ter ultrapassado 90 dias de investigação – prazo previsto em resolução do Conselho Superior do Ministério Público – o que dependeria de prorrogação para tanto, parte da Operação Esforço Comum, levada a efeito pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), foi anulada pela Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), ontem (11).
A operação investigou crimes contra administração pública, fraude em licitação e enriquecimento ilícito de agentes públicos, que apontavam irregularidades na contratação de prestação de serviços terceirizados com a Cooperativa de Trabalho Vale do Teles Pires (CooperVale) em várias cidades do Estado, com destaque para o contrato com o município de Rondonópolis, no valor de R$ 67 milhões.
Pelos prazos previstos em resolução do Conselho Nacional do MP, a continuidade das investigações, iniciadas em março do ano passado, dependia de prorrogação, o que acabou não acontecendo e invalidando as provas produzidas que causaram o cumprimento de ordens judiciais em maio deste ano, em Rondonópolis, Cuiabá, Sorriso, Santa Rita do Trivelato e Pedra Preta.

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