“Operação Miragem”: Impro nega inclusão em fraudes contra a Previdência

Fraude contra o Impro totaliza mais de R$ 7 milhões

Desde as primeiras horas da manhã de hoje, a Polícia Federal (PF), em conjunto com a Secretaria de Previdência e o Ministério Público Federal (MPF) deflagrou, a “Operação “Miragem”, para o cumprimento de sete mandados judiciais expedidos pela Justiça Federal, sendo três mandados de busca e apreensão e quatro conduções coercitivas, em Rondonópolis, Cuiabá e Poconé.
Regimes próprios
Os alvos são funcionários da União que estariam captando dados, para fazer saque sob duas linhas. Os alvos da operação coagiam servidores públicos, sob oferecimento de propina.
Segundo as informações, estima-se que o grupo pretendia arrecadar R$ 50 milhões, contando com fraudes nos institutos de previdência dos municípios.
Início
Segundo a Polícia Federal, as investigações foram iniciadas em 2012 e revelaram a participação de que uma “despachante”, já indiciada em outros inquéritos, que contando com auxílio de seus filhos e de outras pessoas, obteve benefícios de amparo social ao idoso, por meio da utilização de documentos falsos, sendo que alguns dos beneficiários são pessoas fictícias.
Incialmente, o prejuízo aos cofres públicos causado pelo pagamento dos cinco benefícios assistenciais identificados e objeto do inquérito policial, totaliza cerca de R$ 333 mil.
Entretanto, após a análise dos documentos apreendidos nas residências dos investigados, poderão ser identificados inúmeros outros benefícios previdenciários e assistenciais a serem avaliados pela Força Tarefa, visando à identificação de fraude em sua obtenção.
Participam da “Operação Miragem”, 13 policiais federais e dois servidores da Coordenação Geral de Inteligência Previdenciária (COINP), da Secretaria da Previdência.
Impro nega

Portela confirma regularidade do Impro

Como o Instituto Municipal de Previdência Social dos Servidores de Rondonópolis – Impro, é um órgão de regime próprio, o Blog Estela Boranga comenta manteve contato por telefone, com o gerente de Administração do instituto, Wellington de Moura Portela, que disse desconhecer  a informação de uma possível inclusão do Impro nas investigações da citada operação. ” Fazemos a prestação de contas para o Ministério de Assistência e Previdência Social (MPAS), para o Tribunal de Contas do Estado (TCE) , e à Prefeitura e Câmara Municipal, quando requisitado”, esclareceu ele.
Portela lembrou ainda, que os benefícios concedidos pelo Impro são auditados pelo TCE e a prestação de contas, detalhada, também está  disponível no site da instituição.

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