Paralisação: segurança na Esplanada tem 2.600 PMs e 400 homens da Força Nacional

Atos ocorrem em vários Estados desde cedo (Brasil 247)

Atos ocorrem em vários Estados desde cedo
(Brasil 247)

Desde a 0h de hoje (30), a Esplanada dos Ministérios em Brasília, está fechada para o trânsito. A interdição começa na Rodoviária do Plano Piloto, sentido Palácio do Planalto. Para impedir a entrada de manifestantes com paus, pedras, granadas, barras de ferro ou qualquer material que possa ser usado como arma, policiais militares montaram vários cordões de revista nos acessos de pedestres ao local. Até mesmo os funcionários dos ministérios são abordados.
Além de 2.600 policiais militares na área central da cidade, 400 homens da Força Nacional estão, desde as 5h, fazendo a segurança patrimonial dos ministérios.
A operação seguirá até o fim do protesto, que têm expectativa de público, segundo a PM, de 5 mil pessoas.
O prédio do Congresso Nacional também está com as visitas suspensas. O acesso à Câmara e ao Senado só é permitido a parlamentares, servidores e pessoas credenciadas.
Adesão
De acordo com a Central Única dos Trabalhadores do Distrito Federal (CUT-DF), pelo menos 13 categorias aderiram ao movimento. O principal impacto no DF, no entanto, é o do transporte público – 100% dos ônibus e trens do metrô estão parados e os veículos piratas circulam livremente pela cidade.
Os protestos são voltados para a cobrança das mudanças nas propostas de reformas trabalhista e previdenciária, encaminhadas pelo governo golpista de Michel Temer (PMDB), que as centrais sindicais afirmam prejudicar os trabalhadores.
Movimento
O movimento desta sexta ocorre na mesma semana em que a Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou a proposta de reforma trabalhista, superando o último obstáculo antes de ser levada a votação no plenário da Casa,  que segue três eixos, sob o argumento de modernizar as leis que regem o trabalho: os acordos e negociações prevalecerão sobre a legislação vigente, a retirada do caráter obrigatório da contribuição sindical, e o princípio da intervenção mínima do Judiciário nas negociações trabalhistas.
Além do DF, estão sendo promovidos atos em Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Roraima, Santa Catarina, Sergipe e São Paulo.
Com Agência Brasil/Brasil 247/G1

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