Parlamentares querem apuração de compra de Viagra e próteses penianas para as Forças Armadas

Ontem, o deputado federal Elias Vaz (PSB-GO) pediu explicações ao Ministério da Defesa sobre a compra de 35.320 mil comprimidos de Viagra – indicado para tratamento de disfunção erétil – para atender as Forças Armadas, adquiridos em oito pregões entre 2020 e 2021.
O maior volume, 28.320 comprimidos, é destinado à Marinha. Os medicamentos também atendem o Exército, com 5.000 comprimidos, e a Aeronáutica, com 2.000 comprimidos.
Paralelamente, o parlamentar goiano, juntamente com o senador Jorge Kajuru (Podemos-GO) vão pedir investigação ao Tribunal de Contas da União (TCU) e ao Ministério Público Federal (MPF), para determinar o por que do Exército ter comprado 60 próteses penianas infláveis – indicadas para casos de disfunção erétil -, no valor de R$ 3,5 milhões.
Segundo Vaz, o Portal da Transparência e o Painel de Preços do governo federal apontam que foram feitos três pregões eletrônicos, no ano passado, para comprar os produtos, cujo comprimento varia entre 10 e 25 centímetros.
No primeiro pregão, no dia 2 de março de 2021, foram adquiridas dez próteses, no valor de R$ 50.149.72 cada, para o Hospital Militar de Área de São Paulo.
O segundo, no dia 21 de maio de 2021, possibilitou a aquisição de 20 próteses, ao custo de R$ 57.647,65 cada, para o Hospital Militar de Área de Campo Grande (MS).
E o terceiro pregão, realizado no dia 8 de outubro de 2021, foram compradas 30 próteses, cada uma orçada em R$ 60.716,57, para o Hospital Militar de Área de São Paulo.
Da Redação com Veja e Metrópoles

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