Pátio confirma rejeição em participar de palanque bolsonarista em MT
Segundo publicado ontem no site cuiabano Gazeta Digital, o prefeito de Rondonópolis, Zé Carlos do Pátio (PSB), rejeitou a investida do senador Wellington Fagundes (PL) e descartou a possibilidade de aderir ao palanque de Jair Bolsonaro (PL) em Mato Groso.
Na entrevista concedida ao site por telefone, o Prefeito reforçou sua gratidão aos governos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da ex-presidenta Dilma Roussef – ambos do PT – que, segundo ele, trouxeram grandes investimentos para a cidade.
“Nós aqui em Rondonópolis somos muito grato ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, porque ele trouxe mais 12 mil casas para a gente; trouxe a ferrovia; criou o programa de aceleração e crescimento e hoje estamos com 96% de rede de esgoto e água tratada, concluídas, além de ter feito a securitização das dívidas dos produtores rurais e vários investimentos. Já a Dilma trouxe a Universidade Federal para cá e autorizou recursos para a construção de 17 creches. Então, nós somos muito gratos por tudo isso”, disse por telefone.
A declaração foi uma resposta o senador Fagundes – que tenta a reeleição – que, na semana passada, afirmou que tentaria convencer Pátio a aderir à campanha eleitoral de Bolsonaro no Estado, especialmente em Rondonópolis. Isso porque Wellington e Pátio dividem o mesmo território eleitoral, porém em campos opostos, o que atrapalharia a estratégia do senador para atrair maior número de votos ao presidente, no município.
“O senador Wellington é daqui; ajuda a cidade. Mas para presidente da República, nós estamos em palanques diferentes. Nós, aqui em Rondonópolis, apoiamos Lula e somos Lula”, enfatizou o prefeito.
Ao final, Pátio disse que espera que o governador Mauro Mendes (União) não embarque na campanha do chefe do Planalto. Segundo ele, Mato Grosso precisa de um governo que seja mais populista e esteja aberto às necessidades do Estado.
“Por isso, estou defendendo o presidente Lula. Não gostaria que o Estado ficasse isolado. Nós somos um Estado ainda periférico e queria que Mato Grosso participasse mais do Governo Federal”, finalizou.
Com Gazeta Digital