Pelotão de Trânsito

A falta de uma fiscalização rigorosa de trânsito em Rondonópolis tem deixado o setor desguarnecido, beneficiando, especialmente, os que não possuem habilitação e ao tráfego de veículos, com documentação irregular.
Apesar da cidade já ter passado dos 200 mil habitantes e, por isso, estar na faixa de cidade de médio porte, apresenta ainda mentalidade de povoado, com muitos inabilitados ao volante e com veículos e motocicletas com documentação irregular.
Os cerca de 30 agentes de trânsito – os populares Amarelinhos -, não têm condições de fiscalizar o setor, e que concentram sua atuação na área central da cidade e em horário parcial, já que a Secretaria Municipal de Transporte e Trânsito (Setrat) atende externamente, das 12h às 18h, de segunda a sexta-feira.
Urge o retorno do Pelotão de Trânsito da Polícia Militar – que além de fiscalizar também pode autuar e prender os mais “nervosinhos”, que para tanto depende dos esforços do Poder Executivo, junto ao Governo do Estado, para que se possa fechar um convênio de atuação, inclusive coibindo a comercialização de veículos com documentação atrasada.
É gritante o desrespeito às leis de trânsito, como por exemplo o estacionamento em local não permitido ou somente para pessoas especiais; carros e motos caindo aos pedaços, circulando livremente por aí; motos com o escapamento sem o miolo (que chega a ensurdecer, momentaneamente, pessoas por onde passam) e que são empinadas pelos condutores, além da alta velocidade empreendida e o avanço nas preferenciais.
Fica aqui a sugestão à Setrat, para que seja feito o convênio com o Estado e que se ponha fim, definitivamente, à essa “casa de mãe Joana”, que se tornou o trânsito em Rondonópolis.