PF prende advogado pedófilo, especialista em Direito da Família

PF realizou buscas na residência do acusado (PF)

PF realizou buscas na residência do acusado

Na manhã de ontem, a Polícia Federal prendeu em flagrante o advogado T.F. de M., de 32 anos, acusado de estuprar um menino de sete anos, em Confresa (nordeste de Mato Grosso), durante a “Operação Vulnerable”, deflagrada para  reprimir o abuso sexual infantil.
O criminoso é  advogado especialista em Direito da Família e servidor do campus local do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT), há nove anos, no cargo de assistente em Administração, além de já ter sido servidor do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) e assessor jurídico no Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO).
A prisão ocorreu durante o cumprimento de dois mandados de busca e apreensão, expedidos pela 2ª Vara da Comarca de Barra do Garças (MT), oriundos de investigação de denúncia de estupro de vulnerável.
Os policiais federais encontraram nas buscas de ontem, um vídeo de um menino sendo abusado e arquivos de pornografia infantil, contendo gravações de outras crianças.
Formado em Direito da Família desde 2016, o pedófilo publicava em redes sociais imagens afetuosas com a esposa, o filho, a mãe e sobrinhos e afirmava lutar por justiça, com ética e profissionalismo.
O IFMT de Confresa emitiu nota pública a respeito do envolvimento do servidor, esclarecendo que não compactua com atividades criminosas e repudia a pedofilia. “Conforme noticiado, os atos praticados pelo suspeito, não possuem vínculo com o IFMT. Que seja feita a justiça e observado o devido processo legal”, destaca trecho da nota divulgada pela direção do campus do IFMT.
O caso
As investigações tiveram início no início deste mês, após denúncia da mãe do menino, que teria sido estuprado por T.F. de M.
Ouvido pela PF em “Depoimento Especial” (procedimento específico para a oitiva de crianças), a vítima reforçou as informações repassadas pela mãe.
Conforme os policiais federais, há indícios de que o acusado ainda exibiu ao menino, vídeos e imagens de outras duas crianças, configurando o ilícito de armazenamento de imagens de pornografia infantil, conforme previsto no Estatuto da Criança e Adolescente.
A condenação de T.F. de M., acumulados os crimes, pode chegar a 19 anos de reclusão.
Audiência de custódia
Na tarde de ontem, o advogado foi solto durante audiência de custódia.
Não foram repassadas informações sobre o motivo da soltura p de T.F. de M. pela Justiça, que condicionou esse procedimento apenas com medidas cautelares, visto que o processo corre em Segredo de Justiça.
Da Redação com HiperNotícias

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