PGR põe Onyx na parede novamente
A procuradora Geral da República, Raquel Dodge, solicitou ontem ao Supremo Tribunal Federal (STF), que seja encaminhada ao Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul (TRE-RS), a investigação preliminar quanto a supostos repasses do grupo J&F a Onyx Lorenzoni (DEM-RS), atual ministro da Casa Civil, recebidos como caixa 2.
Onyx reconheceu, em 2017, ter obtido da empresa R$ 100 mil não declarados à Justiça Eleitoral, por meio de caixa 2, para a campanha de 2014. Sobre esse caso, o atual ministro pediu desculpas, corroboradas – imediata e estranhamente – por Sérgio Moro, atual ministro da Justiça do governo de Jair Bolsonaro, que fazia questão de combater esse tipo de crime, quando era juiz federal e presidia a Operação Lava Jato.
No entanto, em novembro de 2018, delatores da J&F entregaram à PGR uma planilha que comprovaria que o ministro recebeu um segundo repasse de R$ 100 mil de caixa 2 em 2012.
Dessa vez, Onyx se disse um “combatente contra a corrupção” e declarou à época que a notícia “requenta uma informação do ano passado (2017)”. A Procuradoria Geral da República (PGR), então, decidiu instaurar uma apuração preliminar sobre o caso.
Para a Procuradoria, como o foro privilegiado foi restrito a casos ocorridos durante o mandato e que tenham relação com o cargo, Onyx não deve ter o caso analisado pelo Supremo, mas, sim, pela primeira instância da Justiça Eleitoral. A análise será do relator do caso, ministro Marco Aurélio Mello.
Quem tem “capivaras” com a Justiça, que se vire!
Da Redação com G1 Brasília