“Pior cego, é o que não quer enxergar”

O adágio popular que dá título a esta nota, resume bem a situação de grandes riscos que corre o prefeito Zé Carlos do Pátio (SD), principalmente por ter em seu staff alguns assessores que mais têm ocupado o tempo em se preocupar com o salário do final do mês, do que alertá-lo para as rasteiras que estão sendo preparadas.
A matéria veiculada com exclusividade pelo Boca no Trombone do Blog Estela Boranga comenta na quarta-feira (13) de manhã, dando conta de que haveria uma votação à tarde, para autorizar a antecipação da eleição da nova Mesa Diretora da Câmara Municipal, foi tratada com desdém pelos ditos assessores (ou seriam aspones?), cujos comentários foram de que a matéria não passaria de “conversa mole”.
Ao blog isso não causa prejuízo nenhum, vindo de quem veio.
Muito pelo contrário, porque meu conhecimento político e meus préstimos como profissional de Imprensa em 30 anos de Rondonópolis, falam por si só.
Meu compromisso, como sempre saliento, é com a população de Rondonópolis e não com um punhado de “gatos pingados”, que não fazem outra coisa senão ir dormir e acordar preocupados, em perder o emprego na Prefeitura.
A virada de mesa da sessão da quarta-feira, somando-se à eleição da atual Mesa Diretora no início do ano, que também foi noticiada com exclusividade pelo blog, é somente um dos pontos que não se deu a devida atenção, cujos resultados poderão sair caro, novamente, a Zé Carlos e ao seu staff de “gatos pingados”.
Sobretudo, em razão de que por detrás disso tudo há grandes interesses coordenados por “coronéis” da política mato-grossense, para que sua segunda gestão também “vá por água abaixo”.
Já disse várias vezes, que Zé Carlos do Pátio peca em se “hermetizar” novamente, como fez em sua abortada primeira gestão, não visualizando o que poderá advir de seu radicalismo de acreditar que está no caminho certo e de não sentar à mesa, para discutir com a oposição a viabilidade para que isso aconteça, sem que seja considerado “imoral”.
Se a situação está no pé em que está, deve-se unicamente à teimosia em não querer  “tirar a venda dos olhos”, bem como, acreditar que nomeando “aspones” para ter à sua volta, basta para defendê-lo dos ataques da oposição.
Não adianta ter boa vontade, quando falta jogo de cintura e perspicácia para administrar as questões políticas. Isso, chama-se estratégia.
A esses “aspones”, como disse no início da nota, só importa o recebimento do salário a cada final de mês, já que de visão e de estratégia política não entendem “lhufas” nenhuma.
Mais uma vez Prefeito, “Alea jacta este” (A sorte está lançada).