Ponte desaba e caminhão carregado cai em ribeirão no Nortão (vídeo)

Ponte não resistiu e desabou na MT-140 (Rafael Giacomelli)

Ponte não resistiu e desabou na MT-140
(Rafael Giacomelli)

Na noite de quinta-feira (09) uma ponte de madeira não resistiu ao peso de um caminhão Mercedes Benz 1620 carregado com pré-moldados, causando a queda do veículo no Ribeirão Piabas, em um trecho da MT-140 em Planalto da Serra (médio Leste de Mato Grosso).
Segundo agricultores do entorno e caminhoneiros que passam pelo local, seguidamente, a ponte de madeira se encontrava em péssimas condições de conservação, com o madeiramento apodrecido, e acabou cedendo durante a tentativa de passagem do veículo pesado.
O veículo pertence a uma empresa de construção em Juína e o proprietário e condutor do caminhão, Sergio Campos de Souza – que saiu ileso do acidente – estava revoltado com a situação e com um prejuízo de R$ 30 mil, pedindo em vídeos que as autoridades municipais façam reparo das pontes nas linhas rurais, evitando que mais pessoas possam correr riscos e também ter prejuízos.
Segundo o construtor, o veículo levava materiais pré-moldados para construir um barracão na região e que a ponte tempos atrás havia sido interditada e logo após liberada, porém sem os devidos reparos necessários para garantir a segurança dos veículos e pessoas. “Eu havia acabado de abastecer o veículo. Com a queda, o tanque de combustível estourou, o chassi entortou e toda a carroceria quebrou, já que eram transportados cerca de 10 a 12 mil quilos de estruturas metálicas e pré-moldados para serem usados na fabricação de um barracão em uma propriedade rural”, revelou ele, adiantando que grande parte do material se perdeu, não havendo a possibilidade de reaproveitamento.
Foi necessário o uso de duas retroescavadeira PC, para a retirada do caminhão de dentro do rio, o qual ficou totalmente danificado.
Não há informações sobre a reconstrução da ponte, que é de suma importância para o deslocamento de produtores da região, transporte de alimentos e escoamento de safras.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

f