Por 20 anos idosa permitia que netos fossem estuprados por familiares

Policiais efetuaram as prisões hoje pela manhã (Divulgação/PJC)

Policiais efetuaram as prisões hoje pela manhã
(Divulgação/PJC)

Sob regime de terror psicológico, uma idosa de 77 anos manteve o silêncio de dez netos – de ambos os sexos e com idade entre 5 e 13 anos – que eram estuprados e agredidos física e psicologicamente por dois dos filhos dela, de 51 e 43 anos, e por dois netos mais velhos, de 26 e 27 anos.
Esse fato aterrorizante teve lugar na cidade de Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul, ao longo de vinte anos e o silêncio das vítimas era mantido, sob o pretexto de que assim a família não seria destruída.
O primeiro dos envolvidos foi preso há vinte dias e os outros quatro responsáveis pela consenso e prática de violência sexual contra os próprios familiares, inclusive a matriarca, foram presos na manhã de ontem (19) na segunda fase da Operação Sodoma e Gomorra, levada a efeito pela Delegacia de Atendimento à Mulher daquela cidade, com apoio do SIG e 2ª Delegacia de Polícia e também Delegacia de Atendimento à Mulher de Paranaíba – que contou com 24 investigadores e cinco delegados – depois de três meses de investigação policial, que teve início com a denúncia de uma das filhas da idosa, mãe de uma das vítimas.
Conforme os policiais, as vítimas – irmãos, sobrinhos e primos dos estupradores – eram submetidas a um rigoroso esquema de hierarquia familiar mantido ao longo dos anos na casa da idosa, que era ampliada estruturalmente, conforme a família ia aumentando por casamentos com terceiros, com a primeira vítima tendo sido estuprada há 17 anos, quando tinha 8 anos de idade.
Denominação 
A operação foi denominada de Sodoma e Gomorra, em referência a duas cidades destruídas por Deus, segundo a Bíblia, em razão dos pecados de seus habitantes e à prática de atos contrários à moral dos antigos israelitas, como tentativa de estupro a dois anjos.
Da Redação com HojeMais e Campo Grande News

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