“Precisamos falar a verdade sobre esse setor”, diz Max Russi sobre atividade mineral

Evento foi aberto ontem e se encerra hoje (Assessoria)

Evento foi aberto ontem e se encerra hoje
(Assessoria)

Parlamentar está à frente desse evento, que acontece entre os dias 16 e 17 e reúne especialistas renomados, com palestras, exposições inovadoras e oportunidades de networking
Na abertura da 1ª Expominério, ontem na Faculdade de Tecnologia — Senai, em Cuiabá, o deputado estadual Max Russi (PSB) enfatizou a importância de trazer a campo o debate sobre a exploração mineral sustentável em Mato Grosso e quanto o setor fortalece o desenvolvimento econômico e social do estado. O parlamentar avalia que é necessário desmistificar a atividade minerária, de uma imagem negativa.
“A gente precisa falar algumas verdades sobre esse setor, mostrar a importância de um setor que contribui com mais de 4% do nosso PIB. É um setor que emprega bastante, é um setor que gera desenvolvimento e precisa evoluir, principalmente em cidades que tem suas economias exauridas”, enfatizou.
O primeiro-secretário da Assembleia Legislativa, que atualmente preside a Câmara Setorial Temática da Mineração (CST), citou ainda a demora da Receita Federal para liberar a exportação do ouro produzido em MT. Segundo Max, uma lentidão que provoca prejuízos a toda cadeia econômica do estado. “Está gerando desemprego em Livramento, desemprego em Poconé, empresas sendo fechadas e isso é muito ruim”, complementou.
A Expominério acontece entre os dias 16 e 17 e reúne especialistas renomados, com palestras, exposições inovadoras e oportunidades de networking. São 14 painéis e a presença de 42 debatedores, cujas qualificações vão de especialistas, mestres, doutores e pós-doutores, em diversas áreas do conhecimento. Políticos voltados à mineração, desenvolvedores de sistemas, comunicadores especializados no tema, também compõem o time de palestrantes do evento, que promete ser um divisor de águas para a atividade mineral mato-grossense.
Entre os participantes, está o deputado federal por Minas Gerais Zé Silva. Ele é presidente da Frente Parlamentar da Mineração Sustentável do Congresso Nacional e encampa debates sobre a necessidade de conciliar a atividade minerária à preservação ambiental.
“Essa liderança do deputado Max, com os empreendedores e toda sociedade vai fazer com que Mato Grosso viva um novo tempo dessa mineração, que o mundo inteiro está de olho, de pequeno e médio porte que precisa do apoio do estado”, reforçou.
No início do ano, o deputado Max Russi esteve em Toronto, no Canadá, onde participou da Convenção Anual da Prospectors and Developers Association of Canada — PDAC 2023, realizada entre os dias 5 e 8 de março. Durante a conferência, que reuniu especialistas em prospecção mineral de todo o mundo, o primeiro-secretário da Assembleia Legislativa apresentou o potencial de Mato Grosso como um dos principais polos de mineração do Brasil, com o principal objetivo de promover medidas para a expansão das receitas no estado.
Mato Grosso é o 6º no ranking dos maiores produtores de minérios do país. Conforme a Companhia Mato-grossense de Mineração (Metamat), devemos ver o faturamento do setor praticamente dobrar aqui no estado nos próximos anos. Neste ano é possível chegarmos a uma receita de cerca de R$ 10 bilhões.
Ainda sobre esse cenário, a Metamat aponta que foram extraídos R$ 6,8 bilhões em minérios em 2022, com a exploração de 5% do território estadual. Ou seja, a perspectiva é ainda maior.
Atuação
Além de presidente da Câmara Setorial Temática de Mineração da Assembleia Legislativa, composta por membros da Agência Nacional de Mineração, o deputado Max Russi é autor da proposta que destina 10% do valor arrecadado pelo setor mineral em Mato Grosso, para todos os municípios do estado.
José Marques/Assessoria

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