Prefeitura continua no prejuízo
Apesar dos elementos Ramos de Farias e Silva Filho e Jesus de Oliveira Vieira de Souza,já terem sido sentenciados por estelionato e lavagem de capital, em decisão proferida pelo juiz João Francisco Campos de Almeida, da 3ª Vara Criminal de Rondonópolis ainda em 11 de dezembro do ano passado, atendendo à ação penal proposta pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPE-MT) e relacionada ao golpe dos 22 respiradores falsos em abril de 2020, o município continua no “prejú”.
O primeiro se encontra detido e foi condenado a oito anos de prisão e o segundo que se encontra foragido, a dois anos e 11 meses, sem que ambos possam recorrer das sentenças, que convenhamos são “café pequeno”, perto dos crimes cometidos.
É que dos R$ 4.136.000,00 pagos à vista para os estelionatários, R$ 3,2 milhões teriam sido recuperados em dinheiro e bens, enquanto quase R$ 1 milhão ainda está “voando por aí” ou sabe-se lá no bolso de quem, que deve estar feliz da vida pelo dinheiro subtraído dos cofres públicos municipais.
Paralelamente, atendendo à cobrança da comunidade à época para que o assunto fosse esclarecido a contento, foi apresentado na Câmara Municipal um projeto para a criação de uma Comissão Especial de Investigação (CEI), que acabou sendo arquivado, depois de muita controvérsia e pressão política.
Com o arquivamento, não foi possível dos contribuintes saberem, detalhadamente, como se desenrolou de fato o processo de aquisição e pagamento dos 22 ventiladores mecânicos, cuja aquisições acabaram por lesar o Erário municipal, ficando o assunto por isso mesmo.
Principalmente, quem deveria ser responsável pela devolução do restante do valor pago, que ainda não foi recuperado!