Prefeitura seria a causa da ruptura entre Zé do Pátio e Nininho

Clima mudou entre os dois (Reprodução/GCom PMR)

Clima não é mais o mesmou entre os dois
(Reprodução/GCom PMR)

O estremecimento de relações entre o prefeito de Rondonópolis, Zé Carlos do Pátio (PSB) e o deputado estadual Ondanir Bortolini , o Nininho (PSD), segundo assessores próximos ao parlamentar, tem como causa as eleições municipais de 2024.
Nininho, que é candidato à reeleição ao parlamento estadual, não arreda pé de disputar a Prefeitura de Rondonópolis, o que teria sido alinhavado com o atual gestor, nas eleições municipais de 2020.
Não é de hoje que Nininho objetiva disputar o Palácio da Cidadania, tendo sido preterido em pleitos passados, conforme exigência da conjuntura política da época.
Detentor de um grande número de eleitores na região, Nininho indicou o atual vice-prefeito Aylon Arruda (PSD), para a dobradinha com Zé do Pátio, garantindo votos do agronegócio para que ganhassem as eleições passadas.
Nininho tem se desdobrado em trazer benefícios para Rondonópolis, desde que aqui fixou residência depois de comandar a Prefeitura de Itiquira – onde iniciou sua trajetória na vida política – por três mandatos.
Um dos grandes apoios de Nininho a Zé do Pátio e um dos destaques da atual gestão, foi a viabilização de recursos junto ao Governo do Estado para a construção da ponte sobre o Rio Vermelho, na avenida W-11, inaugurada em junho deste ano, que abriu importante acesso do perímetro urbano e vice-versa, à BR-364.
A animosidade política entre ambos acabou com o clima de camadaragem, que reinava até bem poucos dias atrás, como mostra um vídeo que circulou nas redes sociais, em que Zé Carlos pedia voto para a reeleição de Nininho, em detrimento do candidato a estadual do seu partido, o vereador e presidente da Câmara Municipal de Rondonópolis, Roni Magnani.
Aliás, a ruptura entre os dois estaria evidenciada também com uma “caça às bruxas”, com ameaça de demissão, que segundo os assessores de Nininho, estaria sendo promovida contra servidores que foram nomeados por indicação dele, na gestão municipal.
Todavia e como dizia o falecido Magalhães Pinto – ex-deputado federal, ex-governador de Minas Gerais e ex-ministro – de que “Política, é como nuvem. Você olha e ela está de um jeito. Olha de novo e ela já mudou”, o acordo não deverá se concretizar em 2024, com Zé Carlos “dando prá trás” no combinado com Nininho.
Estela Boranga

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