Presentes indigestos
A partir de hoje (4), os brasileiros passam, novamente, a pagar mais caro pelo botijão de 13 quilos do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), o popular gás de cozinha, que sofreu reajuste de 5% (R$ 33,89) nas refinarias, desencadeando o conhecido efeito-dominó, cujas consequências acabam sobrando para a parte mais fraca da corda ou seja, o consumidor final.
Há 30 dias atrás, o produto também teve aumento no mesmo percentual, batendo com o aumento de hoje, numa alta acumulada de 21,9%, este ano.
Em nota, a Petrobras informou que a alta de 5% equivale a R$ 1,61 por botijão de 13kg e que 43% do preço ao consumidor final é referente à Petrobras e os demais 57%, acrescentados ao longo da cadeia até chegar ao consumidor final se devem a tributos, estoques e margens brutas de lucro dos pontos de distribuição e revenda.
Também hoje, a gasolina e o óleo diesel ficaram mais caros – 4% e 2%, respectivamente -, o que causará elevação mais ainda dos preços dos gêneros de primeira necessidade, especialmente os alimentos, sobre os quais já pesam aumentos vergonhosos, como é o caso do arroz, do feijão e da carne, sem contar outros produtos, como o óleo de cozinha.
Esse, é o quadro atual de um país que desde 2014 deixou de crescer e de gigante e auto suficiente passou à condição de quase total miserabilidade de seu povo, já fragilizado pela pandemia de coronavírus, depois que mentes perversas e subservientes a interesses estrangeiros, assumiram – por métodos nada ortodoxos – os destinos da Nação.