Presidente da Coder esclarece sobre denúncia de “venda” de marmita 

Argeniro se dispôs a comoarecer à Ordem do Dia do dia 19 (Arquivo/A Tribuna)

Argemiro se dispôs a comparecer à Ordem do Dia na próxima terça-feira
(Arquivo/A Tribuna)

Diante da denúncia – conforme noticiado por um site local – que teria sido feita pelo vereador e vice-presidente do Poder Legislativo de Rondonópolis, Roni Cardoso (PSD), na tribuna da Câmara Municipal de Rondonópolis na sessão ordinária de ontem, de que servidores da Coder estariam sendo obrigados a comprar suas marmitas da própria autarquia, nossa reportagem manteve contato agora pela manhã, com o diretor-presidente da Coder, Argemiro Ferreira, que mesmo estando sob licença médica, esclareceu quanto ao assunto.
Na matéria, consta que Roni Cardoso ressaltou que “Eles estão tendo uma pressão referente a diretoria da Coder para que eles têm que comprar a própria marmita da autarquia. Foram nem um e nem dois que me procuraram não, foram vários, e estão sendo obrigados a comprar a própria marmita da Coder, e ainda sendo ameaçados de que aqueles que não comprarem marmita da Coder, não irão fazer plantão, isso é uma denúncia muito grave, afirmou o vereador”, convocando os colegas vereadores para que investiguem a denúncia.
Segundo Argemiro Ferreira, o vereador deveria ter procurado antes a Coder para se inteirar melhor sobre a questão, que havia sido colocada como grave pelo parlamentar, como de fato seria se verdade fosse.
O dirigente adiantou à nossa reportagem, que recentemente foi montada uma cozinha e um refeitório para atender melhor os funcionários, com cardápio reforçado elaborado por nutricionista, que é servido de segunda a sexta-feira, a um custo acessível de R$ 4,50, quando o preço real seria de R$ 13,00. “Essa refeição é consumida por cerca de 200 dos 600 servidores da companhia, que tem um desconto mensal em folha de pagamento, de R$ 108,00, não sendo obrigatório o consumo, como afirmado na matéria. O funcionário decide se quer almoçar ou não, na empresa”, ressaltou ele.
Argemiro Ferreira revelou que não há a intenção de explorar os servidores como podem querer levar a crer, citando que mensalmente é depositado em conta o valor de R$ 640,00, como vale-alimentação, cujas despesas com a “marmita” não entra nos cálculos. Reforça ele ainda, que de segunda a sexta-feira é servido café da manhã e também da tarde (às 07h e às 17hs), para 100% dos funcionários, sem custo algum para eles.
O diretor-presidente da Coder se dispôs, diante do grave fato, a comparecer à Ordem do Dia da Câmara Municipal, na tarde da próxima terça-feira (19), para sanar possíveis dúvidas que possa haver sobre a questão, por parte dos vereadores. “Não há nada irregular e muito menos criminoso, como se levantou com o cunho de denúncia”, resumiu o dirigente.
Já o vereador Roni Cardoso, também contatado por nossa reportagem, destacou que havia recebido “informações” de um grupo de funcionários e sugeriu que houvesse uma verificação pelos vereadores, sobre a questão, como é dever dos representantes populares. “Em nenhum momento de nossa fala, houve a menção da palavra denúncia”, garantiu o parlamentar.

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