“Presídios de MT não têm risco de rebeliões”, afirma presidente do TJMT

Desembargador: "não há riscos de rebeliões, em MT" (Foto: G1 MT)

Desembargador: “não há riscos de rebeliões, em MT”
(Foto: G1 MT)

O presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), desembargador Rui Ramos, descartou na sexta-feira (13), que haja risco de rebeliões nos presídios do Estado. Segundo ele, o órgão estuda, desde dezembro do ano passado, medidas para desinchar o sistema penitenciário de Mato Grosso. Para Rui, uma das medidas a ser tomada para evitar as superlotações nos presídios é a realização de audiências de custódias em comarcas do interior.
De acordo com a Secretaria Estadual de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh-MT), o sistema penitenciário abriga atualmente 11,4 mil presos entre homens e mulheres. Desse total, mais da metade aguarda julgamento.
Celeridade
Segundo o desembargador, desde o ano passado o órgão começou a realizar estudos e levantamentos para dar celeridade aos processos e evitar as superlotações. Rui afirma que as condições dentro dos presídios têm melhorado e que não há risco de rebeliões no estado.
“Não temos, dentro das leituras que fazemos dentro do TJMT, uma antevisão de que isso possa ocorrer. O que fazemos, justamente como medida para evitar ocorrências como essa, são transferências de presos”, afirmou.
Para Rui, o número de presos provisórios é alto e para reverter o quadro é preciso uma força tarefa. “É necessário um esforço concentrado para julgar mais rápido nas comarcas onde existem processos com mais lentidão”, disse Rui.
Os processos mais demorados aguardam, segundo Rui, realização de exames de sanidade mental ou sensação de periculosidade. “Não temos em nossos quadros equipe para fazer isso. Quem realiza os exames é o Poder Executivo”, afirmou.
Reforço federal
Depois das dezenas de mortes ocorridas em rebeliões no sistema prisional do Amazonas e de Roraima na última semana, o governo de Mato Grosso pediu à União o envio de equipamentos de choque para as forças de segurança do estado. O pedido não foi feito especificamente para uso do aparato nos presídios, mas que isso poderá ocorrer caso haja necessidade, disse a Secretaria de Segurança Pública estadual (Sesp).
Mata Grande
Conforme matéria veiculada no dia 13 pelo Blog Estela Boranga comenta (leia aqui), forças policiais estiveram na Penitenciária Regional Major Eldo Sá Corrêa – Mata Grande, em Rondonópolis, desde a madrugada daquele dia, efetuando uma varredura em busca de armas artesanais (chuchos) e também, visando coibir possível tentativa de rebelião.
Com G1

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