Procuradora “não dá mole” para Temer

"Errou o pulo" (Internet)

“Errou o pulo”
(Internet)

A escolha de Michel Temer (PMDB) do nome de Raquel Dodge para chefiar a Procuradoria Geral da República (PGR), não surtiu o efeito desejado pelo golpista.
Certamente pensando que Dodge, por ter “rusgas” com o ex-procurador Rodrigo Janot, pudesse lhe “aliviar a barra”, Temer a escolheu em detrimento de Nicolao Dino, o mais votado pelos procuradores federais, para ocupar o cargo.
Mas “deu com os burros n’água”.
Mostrando a que veio, Raquel Dodge foi atendida ontem pelo ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), em sua solicitação para tomar o depoimento de Temer, no inquérito em que ele é investigado sob suspeita de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, por editar um decreto este ano que mudou regras do sistema portuário.
Além de Temer, a procuradora-geral pediu para ouvir também o subchefe de Assuntos Jurídicos da Presidência, Gustavo Rocha, o ex-assessor especial Rodrigo Rocha Loures (o homem da mala de Temer), os amigos pessoais José Yunes e João Batista Lima Filho e outras quatro pessoas.
Ao assumir, Raquel Dodge havia pedido 60 dias de prazo para concluir as investigações do inquérito.
A decisão de Barroso, foi confirmada pela assessoria de Imprensa do STF.

 

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