Profissionais da Educação de MT decidiram pelo enfrentamento

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Educadores não arredam pé dos direitos (Ascom/Sintep)

Educadores não arredam pé dos direitos
(Ascom/Sintep)

Os 102 municípios representados no II Conselho de Representantes do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), realizado no último domingo (29), em Cuiabá, deliberaram por intensificar a resistência contra ataques de toda a natureza aos direitos dos profissionais da educação. A luta para enfrentar o desmonte da carreira nas redes municipais e estadual; assegurar a data-base dos profissionais da educação com a Lei 510/2013 (Ganho Real); e o enfrentamento às medidas antipopulares do governo, foram ações deliberadas pela categoria.
“O desafio para os trabalhadores e as trabalhadoras da educação quer seja nas redes municipais como estadual, será garantir a política educacional progressista que foi consolidada com a Lei do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN), com mais alunos nas escolas e com Gestão Democrática. Não aceitaremos a, retirada de direitos conquistados. Temos que fazer a luta contra a Terceirização e Reforma Trabalhista, Reforma do Ensino Médio que se instala na Educação”, destacou o presidente do Sintep/MT, Henrique Lopes do Nascimento.
O debate revelou os impactos já vivenciados nas escolas com o processo de quebra da carreira, em muitos municípios. A retirada dos/as funcionários/as do papel de educadores foi a forma para terceirizar os serviços, rebaixando salários e precarizando vínculos. “Precisamos fortalecer a conquista da unificação porque apenas unidos conseguiremos conter o avanço dessa política de desvalorização que atinge também os/as professores/as”, destacou a vice-presidente do Sintep, Jocilene Barboza, representante do segmento de funcionários.
Na rede estadual, a resistência para assegurar a política da Dobra do Poder de Compra tem sido permanente, mesmo com as leis da RGA e nº 510/2013 em vigor. A categoria está sob forte ameaça frente as políticas de congelamento de investimentos públicos na esfera federal, para os próximos 20 anos, e no Estado, para cinco anos, partir de 2019.
O enxugamento dos investimentos só atingirá a classe trabalhadora, pois o benefícios de isenções e renúncias fiscais, ao empresário e ao agronegócio, só aumentam, sendo previsto para 2018, o perdão de R$ 3,5 bi. “O cenário é de enfretamento e precisamos ter consciência que as políticas neoliberais do atual governo são para retirar conquistas da classe trabalhadora. A mais nova é o Programa de Demissão Voluntária (PDV) que acaba com o serviço público”, conclui Henrique Lopes.
Da Assessoria

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