Propina em NY: VEJA acaba com a pose de “paladino” de Aécio

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Até quando Aécio vai sustentar inocência?
(Fotos: Brasil 247)

A revista Veja deste fim de semana decretou o fim da “ficha limpa” do senador Aécio Neves (PSDB-MG) e pôs fim de vez aos seus planos – se é que ainda eram possíveis – de se candidatar à presidência da República, em 2018.
Se não bastassem as propinas em Furnas, na Cidade Administrativa (MG) e até o caixa dois em Cingapura, surge uma nova bomba: o ex-­presidente da Odebrecht Infraestrutura, Benedicto Junior (BJ), delator da Lava Jato, afirmou que a empresa depositou propina para o senador numa conta em Nova York operada por sua irmã, Andrea Neves, segundo reportagem da revista.
Um pouco pior
O texto diz que situação de Aécio “é um pouco pior” do que a dos outros caciques tucanos que poderiam concorrer à presidência, José Serra e Geraldo Alckmin, e que “pode se complicar ainda mais”. “BJ era amigo de Aécio e frequentemente era visto jantando com o senador no Rio”, diz a Veja.
“De acordo com BJ, os valores foram pagos como ‘contrapartida’ — essa é a expressão usada na delação — ao atendimento de interesses da construtora em empreendimentos como a obra da Cidade Administrativa do governo mineiro, realizada entre 2007 e 2010, e a construção da usina hidrelétrica de Santo Antônio, no Estado de Rondônia, de cujo consórcio participa a Cemig, a estatal mineira de energia elétrica”, diz trecho da matéria.
“A denúncia de BJ é grave e atinge em cheio a imagem de um político que, até outro dia, firmava-se como a principal liderança da oposição ao governo do PT e, com o impeachment de Dilma, tornou-se figura expressiva, embora atuando nos bastidores, no governo de Michel Temer. Por meio de sua assessoria, Aécio Neves classificou a acusação de ‘falsa e absurda'”, diz ainda a publicação.
“Aécio seria o político que recebeu uma das mais altas somas da empreiteira, R$ 70 milhões, considerando-se pagamentos de 2003 até hoje, de acordo com o conteúdo das delações”, informa o texto da revista.
Com Brasil 247

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