Rezende cita princípios cristãos e diz que vai processar Riva

Segundo matéria de hoje do site Folhamax, o deputado estadual Sebastião Rezende (PSC) se posicionou sobre a acusação do ex-deputado José Geraldo Riva (sem partido), de que teria recebido “mensalinho” do governo Blairo Maggi, entre os anos de 2003 e 2014.
Sebastião Rezende anunciou que irá processar José Riva civil e criminalmente, para restabelecer sua imagem.
Citados
Além de Rezende, foram citados pelo ex-presidente da Assembleia outros 33 deputados e ex-deputados como beneficiários do esquema (leia matéria aqui). As “mesadas” começaram a ser pagas nas gestões dos ex-governadores Dante de Oliveira – até 2002 –, Blairo Maggi (PP) – entre 2003 e 2010 – e ainda de Silval Barbosa (PMDB) – 2010 a 2014.
Conduta irrepreensível
A nota, assinada pelo advogado Ronan Oliveira, aponta que Sebastião atua há mais de 30 anos como engenheiro e advogado, tendo uma conduta profissional “irrepreensível”. Além disso, aponta que a vida pública do deputado, iniciada em 2002, tem o propósito de atender a população.
Apesar de estar no quarto mandato de deputado, Sebastião afirma que optou nunca disputar cargo na Mesa Diretora, priorizando sua atuação na defesa da comunidade. Por conta disso, repudia o depoimento do ex-deputado.
“O depoimento ali prestado tenta atingir a honra e a dignidade, de quem a constroi todos os dias, firmada nos princípios cristãos, éticos e morais, pilares da formação de qualquer ser humano que prima pela correção e seriedade”, diz trecho da nota.
Depoimento
José Geraldo Riva prestou depoimento na última sexta-feira (31) para esclarecer fatos das investigações acerca da “Operação Imperador”, que apura desvios de R$ 62 milhões da AL-MT. O ex-parlamentar é acusado de liderar um suposto esquema envolvendo falsas aquisições de materiais por cinco empresas do ramo de papelaria, todas de “fachada”. Os crimes teriam ocorrido entre 2005 e 2009.
No esquema estariam envolvidos 33 políticos (entre deputados, ex-parlamentares, e ex-governadores) envolvidos num “mensalinho”, que ocorria desde o governo Dante de Oliveira (PSDB, falecido em 2006). O poder executivo, com o objetivo de obter o apoio da maioria dos deputados, repassava de “R$ 15 mil a R$ 25 mil” mensais, aos parlamentares. O esquema também teria ocorrido nos governos Blairo Maggi (PP) e Silval Barbosa (PMDB).
Sem contato
O Blog Estela Boranga comenta tentou, sem êxito, manter contato por telefone com o ex-prefeito Percival Santos Muniz (PPS), para que ele pudesse esclarecer quanto à acusação sobre sua participação no “mensalinho”, conforme José Riva afirmou à juíza Selma Arruda, em seu depoimento prestado na sexta-feira (31).
Com Folhamax