Pedido de vista, adia cassação de Temer

Mais um "nó" do golpista (Foto: Pragmatismo Político)

Cheio de “coringas na manga”
(Foto: Pragmatismo Político)

Segundo matéria do jornal O Estado de São Paulo (Estadão)  de ontem, o julgamento da ação que pode levar à cassação de Michel Temer (PMDB), marcado para começar amanhã (4), deve ser interrompido por um pedido de vista do ministro Napoleão Nunes, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O pedido de vista pelo ministro, deve retardar o processo, como almeja Michel Temer, que tem tentado de tudo, para manter seu mandato golpista.
Diz o jornal paulistano, que com o pedido de vista, aumentam as chances de o julgamento ser concluído com uma composição diferente da atual. Os ministros Henrique Neves e Luciana Lóssio deixarão a Corte Eleitoral em abril e maio, respectivamente, sendo substituídos por Admar Gonzaga e Tarcísio Vieira. Essas substituições, abrem a possibilidade de que os novos ministros votem contra a cassação, jogando por terra, praticamente, a cassação indicada pelo relator ministro Herman Benjamin e consequentemente, o desejo soberano da maioria do povo brasileiro, conforme mostram pesquisas de popularidade divulgadas na semana passada.
“Se em processos comuns, envolvendo cassação de prefeito e governador, é comum ter pedido de vista, por que haveria a proibição num caso como esse, que envolve o presidente da República?”, comentou um integrante da Corte Eleitoral ouvido pela reportagem sob a condição de anonimato. “Acho natural o pedido de vista nesse caso”, completou.
O ministro Napoleão Nunes não respondeu aos contatos da reportagem. Ele é o segundo ministro a votar, logo depois de Herman Benjamin.
Um outro ministro dá como certo que o julgamento não terminará na próxima semana, apesar da maratona de sessões dedicadas para o julgamento – serão duas sessões ordinárias e duas extraordinárias para tratar da ação.
Suspensão
Ao longo das últimas semanas, o TSE interrompeu dois julgamentos de casos menos complexos, que envolviam a cassação de chapa de governadores. Na última terça-feira, a Corte Eleitoral interrompeu a análise da cassação do governador de Tocantins, Marcelo Miranda (PMDB), e da vice-governadora Cláudia Telles (PV), depois do pedido de vista do ministro Luiz Fux.
Na semana passada, também foi suspenso o julgamento do governador do Amazonas, José Melo (PROS), que tenta reverter no TSE a cassação do seu mandato, determinada pelo Tribunal Regional Eleitoral amazonense (TRE-AM) no ano passado. O governador é acusado de participar de um esquema de compra de votos que teria beneficiado sua reeleição na campanha de 2014.
Temer aposta todas as fichas, na sua permanência na Presidência.
Entretanto, na queda-de-braço com o povo, é outra coisa.
E ele tem “cutucado a onça, com vara curta”! 
Com Estadão

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