Quebra de sigilo bancário é como enxugar gelo

Denúncias se afunilam (Brasil 247)

Denúncias se afunilam
(Brasil 247)

A autorização do ministro Luis Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), dada à Polícia Federal (PF) no final de janeiro, mas revelada ontem, de quebra do sigilo bancário de Michel Temer (MDB) – denunciado pelo imbróglio dos Portos, por mais decorrente que seja, não leva a lugar nenhum.
Há muito tempo que políticos e empresários de renome neste país, não guardam quantias vultosas em suas contas bancárias e tampouco fazem movimentações de altas somas.
Os caminhos para burlar a lei e a Receita Federal, são outros. Igualmente, para esconder transações que possam apontar para recebimento de valores ilícitos.
A fórmula é a de se usar “laranjas” que adquirem bens e patrimônio e assim lavam o dinheiro numa boa, já que fazer depósitos em contas no exterior passou a ser inseguro.
Mas como estão dentro das investigações conduzidas pelo delegado da Polícia Federal Cleyber Malta, responsável pela investigação do esquema de corrupção na edição do Decreto dos Portos, assinado por Temer em maio de 2017, também seus amigos Rodrigo Rocha Loures (o homem da mala) e João Baptista Lima Filho, o coronel Lima, se tem a esperança de que desse mato vá sair muito coelho e que a “sujeira” que Temer tenta dissimular, finalmente apareça em sua plenitude.

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