Recado curto e grosso

Os árabes não estão para brincadeiras (Reprodução)

Nem assumiu a Presidência ainda, Jair Bolsonaro já criou embaraços com países que mantem importantes relações comerciais com o Brasil, a exemplo da China e os países árabes, além de hostilidades com Cuba e a Venezuela.
Ontem, a Liga Árabe, organização que reúne 22 países decidiu pela tomada de “medidas políticas, diplomáticas e econômicas necessárias” diante de uma possível mudança da embaixada brasileira de Tel Aviv para Jerusalém, anunciada por Jair Bolsonaro, poucos dias depois de ter sido considerado vencedor nas eleições presidenciais.
Os países da liga fazem parte do segundo maior grupo comprador de proteína animal produzida no Brasil, que exportou para o Oriente Médio no ano passado, produtos que somaram 13,5 milhões de dólares, dentro de um total de 7,1 bilhão de dólares do superávit brasileiro.
Quem deve estar esquentando os miolos com mais essa bravata de Bolsonaro são os agropecuaristas brasileiros, em razão de que uma das possíveis sanções do mundo árabe é a redução na importação de carnes brasileiras, responsável por somar bilhões de reais ao Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.

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