“República de Curitiba” vai desafiar decisão do STF?

Procuradores são contrários à decisão do STF (MPF)

Procuradores são contrários à decisão do STF
(MPF)

Inconformados e apoiados pela mídia tendenciosa e golpista, os procuradores da Lava-Jato no Paraná, um dia após da decisão tomada pelos ministros Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes, da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) – determinando que os processos do ex-presidente Lula sobre o sítio de Atibaia (SP) sejam julgados em São Paulo, e não no Paraná, como também deveria ter ocorrido no caso do triplex do Guarujá (SP)-, se posicionaram contrários à decisão da Corte, como se a “República do Paraná” seja um poder soberano, se achando acima do próprio STF.
Na terça-feira (24), por 3 votos a 2, os ministros acataram pedido da defesa de Lula e decidiram que os trechos das colaborações serão enviados à Justiça Federal de São Paulo.
Ontem, o advogado de defesa de Lula, Cristiano Zanin Martins, através de duas petições, pediu que Moro cumpra as decisões do STF de manter em Curitiba apenas investigações ligadas à Petrobras e envie os processos que tratam do sítio de Atibaia e do terreno do Instituto Lula, à Justiça Federal de São Paulo, afirmando que há oito meses atrás, já havia apresentado as exceções de incompetência a Moro, o qual nunca se manifestou sobre elas. “Com as decisões do Supremo”, diz o advogado, “os casos devem ser retirados da Justiça Federal no Paraná, a menos que se queira desafiar a autoridade da decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal”.
Reforçando Zanin, afirmou que as ações não devem ser julgadas por Moro, porque “Não há qualquer elemento concreto que possa justificar a competência da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba, nos processos envolvendo o ex-presidente. Entendemos que essa decisão da Suprema Corte faz cessar de uma vez por todas o juízo de exceção criado para Lula em Curitiba, impondo a remessa das ações que lá tramitam para São Paulo”, afirmou, em nota.
Com a decisão do STF, os advogados de Lula podem questionar a condenação por corrupção, já que o entendimento da 2ª turma da corte foi o de que não há relação entre os supostos favores concedidos pela Odebrecht e os contratos da empreiteira na Petrobras.
Vamos ver até aonde aguentam, na queda-de-braço com o STF!
Da Redação com Brasil 247

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