Respingos da “Grampolândia Pantaneira”
Ao estilo do ex-juiz federal e o hoje ministro da Justiça Sérgio Moro, ao qual chegou a ser comparada como “a Sérgio Moro de saias”, a juíza aposentada e senadora Selma Arruda (PSL-MT), enquanto titular da 7ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), também teria vazado informações sigilosas sobre o imbroglio dos grampos telefônicos, ocorrido na gestão do ex-governador Pedro Taques (PSDB), conforme acusação das delegadas da Polícia Civil, Alana Derlene Sousa Cardoso e Alessandra Saturnino.
O “quebra de sigilo” teria sido em relação a interceptações telefônicas a dois números de celular: um, que pertencia a uma amante de Paulo Taques, à época Chefe da Casa Civil do governo de Mato Grosso e o outro, de uma assessora dele.
Ainda, segundo as delegadas, Selma Arruda, teria encaminhado o resultado das investigações sigilosas, feitas pela Corregedoria – Geral de Justiça de Mato Grosso, ao governador Pedro Taques – que vem a ser primo do investigado, Paulo Taques – que estaria diretamente ligado ao escândalo conhecido como “Grampolândia Pantaneira”.
Para as duas delegadas, “Nada justifica o Juízo ter violado investigações em curso, perante a Corregedoria-Geral da Justiça do Grosso, tampouco ter feito remessa de informações sigilosas para autoridades do Poder Executivo, que porventura podem inclusive estar sendo investigadas”.
Da Redação com Folhamax