Ribeiro Torres já está em Goiânia

Empresário foi levado a Goiânia , esta madrugada

Empresário foi levado a Goiânia , esta madrugada

O empresário da comunicação em Rondonópolis, Antônio Ribeiro Torres (80), que desde a tarde de domingo (5) aguardava a decisão da Unimed Rondonópolis para receber tratamento por plasma de doador convalescente para possível reversão de seu quadro de contágio por coronavírus, já está em Goiânia (GO), para onde foi levado de avião, às custas do plano de saúde, no início da madrugada de hoje e internado em uma das UTI’s do Hospital Santa Bárbara, naquela capital.
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Conforme as informações repassadas por um de seus filhos, o advogado Marco Antônio Chagas Ribeiro, a veiculação da matéria do blog Estela Boranga comenta (leia aqui) foi fundamental para o desfecho do impasse que retardava a decisão da família de que Ribeiro fosse submetido ao tratamento por plasma convalescente, que vem sendo adotado pelo segmento médico da capital do vizinho Estado e corroborado pela presidente da Sociedade Goiana de Infectologia, Dra. Christiane Reis Kobal Perillo, com resultados animadores sobre a recuperação dos pacientes contaminados, a ele submetido.
Eficácia
O plasma convalescente é a parte líquida do sangue coletada de pacientes que se recuperaram de uma infecção e sua administração passiva, é um meio que pode fornecer imunidade imediata a pessoas susceptíveis. No caso da Covid-19, trata-se de um produto que pode estar rapidamente acessível, à medida em que exista um número suficiente de pessoas que se recuperaram da doença e que possam doar o plasma contendo imunoglobulinas que reajam contra o vírus SARS-CoV-22.
De acordo com a Nota Técnica da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) nº 19/2020/SEI/GSTCO/DIRE1/, a terapia por plasma convalescente tem um largo histórico de utilização, além de ter sido testada na Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS 1) em 2003 e na Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS) em 2012, entre outras infecções como epidemias causadas por Influenza H1N1 e por Ebola 2,3,4,5, com resultados promissores.
Continuando, a nota cita que a Agência Reguladora dos Estados Unidos (EUA), Food and Drug Administraon – FDA, foi a primeira a publicar orientações para o uso do plasma convalescente, enfatizando o empenho do órgão em fazer todo o possível para possibilitar respostas oportunas à pandemia de Covid-19, facilitando acesso a produtos investigacionais para pacientes graves da doença ou com risco de morte iminente.
Segundo o FDA ainda, o plasma convalescente está sendo investigado para o tratamento do coronavírus, porque não há tratamento aprovado para esta doença e há estudos que sugerem o potencial do uso deste plasma.
Quem sabe o prefeito Zé Carlos do Pátio (SD) se intere mais do assunto e autorize a adoção desse tratamento pelas unidades hospitalares públicas de Rondonópolis, cujos procedimentos são rápidos, com custos ínfimos e os resultados poderão, conforme as evidências, vir a salvar muitas vidas.
Acesse a nota da Anvisa na íntegra, aqui.

 

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