Rocha Loures é preso pela PF em Brasília

(Brasil 247)

 

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A Polícia Federal (PF) prendeu nas primeiras horas da manhã de hoje, o  suplente de deputado federal Rodrigo Rocha Loures (PMDB) e ex-assessor especial de Michel Temer,  em sua residência, em Brasília, que depois foi levado para a Superintendência da PF,  no Distrito Federal. A prisão foi solicitada na noite de ontem, em mandado assinado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR).
A prisão preventiva – em que não houve mandados de busca e apreensão –  foi em decorrência de que em abril deste ano, no âmbito da Operação Patmos, Loures foi flagrado recebendo uma mala contendo R$500 mil, que teria sido enviada pelo empresário Joesley Batista, dono da JBS. A investigação foi iniciada com base em delação premiada de Ricardo Saud, ex-diretor da empresa e o dinheiro teria Michel Temer, como destinatário.
A partir de agora, o Ministério Público Federal (MPF) tem 15 dias para finalizar a denúncia, que pode sacramentar a queda de Temer.
Sem foro 
O pedido de prisão foi feito após o ex-ministro da Justiça Osmar Serraglio reassumir o cargo de deputado federal, o que fez com que Rocha Loures, que era seu suplente, perdesse o foro privilegiado.
Delação
Há a expectativa de que ele possa fazer uma delação premiada, revelando quem era o destinatário do dinheiro.
Grávida de oito meses, sua mulher o incentiva a delatar Michel Temer, que será denunciado por corrupção, organização criminosa e obstrução judicial – um caso inédito na história do Brasil e de qualquer democracia moderna.O ministro Fachin, relator da Lava Jato, sustentou no seu pedido que a prisão de Loures era “imprescindível para a garantia da ordem pública e da instrução criminal”.
E agora, Temer?
Da Redação com Agência Brasil e Brasil 247

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