Sargento da PMMT tem prisão mantida pelo STJ por tráfico de drogas e extorsão

Operação foi coordenada pela PF (Reprodução)

Operação foi coordenada pela PF
(Arquivo)

A presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministra Maria Thereza Assis de Moura, negou ontem habeas corpus para conceder liberdade ao terceiro sargento da Polícia Militar de Mato Grrosso, Adelso Francisco dos Santos, preso preventivamente desde o dia 4 de novembro do ano passado, pela suspeita de integrar uma organização criminosa destinada ao tráfico de drogas e extorsão.
O grupo criminoso desmantelado na ‘Operação Cérbero’, da Polícia Federal, era composto por policiais e ex-policiais civis e militares. A operação policial foi deflagrada em novembro de 2020, para prender lideranças do crime e promover a descapitalização patrimonial do grupo, a fim de evitar a formação de uma possível milícia em Mato Grosso.
A defesa de Adelso Francisco dos Santos recorreu ao argumento da súmula 691 do Supremo Tribunal Federal (STF), segundo a qual um habeas corpus pode ser reconhecido contra pedido negado por instância inferior, quando verificada ilegalidade flagrante.
Porém, a ministra Maria Thereza Assis de Moura entende que inexiste constrangimento ilegal a ser cessado e reforçou o entendimento do desembargador Orlando Perri, segundo o qual a prisão preventiva é necessária diante da existência de uma organização criminosa composta por profissionais da segurança pública relacionada ao tráfico de drogas.
Nome da operação
O nome da operação é uma referência a Cérberus, figura mitológica grega. O monstruoso cão de três cabeças guardava a entrada do mundo inferior, o reino subterrâneo dos mortos. O animal deixava as almas entrarem, mas jamais saírem, despedaçando ainda os mortais que por lá se aventurassem.
Uma alusão à forma extremamente violenta, como agiam os integrantes da organização criminosa investigada.
Fonte: HiperNotícias

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