Selma Arruda adere à baixaria bolsonarista

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Mesmo cassada pelo TSE, Selma permanece no cargo (Arquivo pessoal)

Senadora teria “avançado o sinal”
(Arquivo pessoal)

A juíza aposentada do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) e atualmente senadora Selma Arruda (ex-PSL e hoje no Podemos), parece ter sido contaminada pela baixaria que o bolsonarismo espalhou e vem espalhando pelo Brasil afora.
Metendo o bedelho na vida privada de Lula, Selma comentou a declaração do ex-presidente de que enquanto esteve preso, conseguiu a proeza de arrumar uma namorada e que ela aceitou se casar com ele.
A senadora dando mostras que aderiu à baixaria, chamou a socióloga Rosângela Silva, a noiva de Lula, de “mulher cadeieira” pelo interesse no dinheiro que Lula teria guardado. “Isso não é nenhuma proeza. Mulher cadeieira, barata e porcaria tem é muita. Nenhum preso fica solteiro. Fui juíza criminal por 22 anos e sei disso. E com a grana q vc tem guardada por aí, duvido se não tivesse fila pra te namorar, lindão!”, teria escrito a juíza aposentada, em postagem em rede social.
Mandato cassado
Selma Arruda teve o mandato de senadora cassado, por unanimidade, pelo Pleno do TRE/MT em abril deste ano, sob entendimento dos membros de que na campanha do ano passado, usou das práticas de caixa 2 e abuso de poder econômico. (Leia matéria completa do blog, aqui).
Diante da decisão do TRE/MT, a senadora recorreu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e obteve um efeito suspensivo da sentença proferida.
A ex-procuradora Geral da República, Raquel Dodge, ainda em setembro, deu parecer favorável à cassação do mandato da parlamentar mato-grossense e seus suplentes, decretado TRE-MT.
Caso o TSE decida pela cassação do mandato da magistrada aposentada, nova eleição poderá ser convocada, para escolher outro senador por Mato Grosso.
Ofensas 
A senadora também foi alvo de ofensas chulíssimas por parte do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), o filho nº 1 de Jair Bolsonaro, que em ligação telefônica para ela, no início de setembro, aos gritos usou palavras de baixo calão, revoltado por Selma ter votado a favor da “CPI da Lava Toga”.
Desgostosa pelas ofensas, a senadora se filiou ao Podemos, no dia 18 de setembro; partido que faz parte da base de sustentação do governo de Jair Bolsonaro.
Da Redação com Folhamax

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