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Dallagnol deu o "passo maior que a perna" (Internet)

Dallagnol deu o “passo maior que a perna”
(Internet)

Um dos membros da “República de Curitiba”, o procurador Deltan Dallagnol passou a ser alvo de procedimento, esta semana, da Corregedoria Nacional do Ministério Público, com o objetivo de se apurar se ele violou dever funcional, ao criticar a atuação de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) durante entrevista à Rádio CBN.
A corregedoria recebeu pedido de providências do ministro Dias Toffoli, por Dallagnol ter afirmado que o Supremo mandou “mensagem de leniência em favor da corrupção” ao retirar novamente do juiz Sérgio Moro, do Paraná, trechos de delações premiadas nas quais ex-executivos da Odebrecht, citam o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Como passou a ser hábito dos “republicanos” da capital paranaense se acharem acima de tudo e de todos, Deltan Dallagnol, na entrevista afirmou que “os três mesmos de sempre do Supremo Tribunal Federal, que tiram tudo de Curitiba e mandam tudo para a Justiça Eleitoral e que dão sempre os habeas corpus, que estão sempre se tornando uma panelinha assim, que mandam uma mensagem muito forte de leniência a favor da corrupção”, em referência aos ministros Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski, que votaram a favor de tirar de Moro os trechos da delação e enviar para a Justiça Federal em Brasília.
O processo administrativo, que pode se estender por até 90 dias pode levar a punições como suspensão, censura, advertência.
A mais vergonhosa de todas, é Dallagnol passar para a aposentadoria compulsória, também prevista para o caso.
O que comumente e vergonhosamente acontece com membros do Judiciário deste país, quando “pisam no tomate”.

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