Semelhanças que os une

Orbán virá prestigiar Bolsonaro (Vincente Kessler/Reuters)

Além da presença confirmada ontem do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu – que a princípio não viria -, também estará na Posse de Jair Bolsonaro no dia 1º de janeiro de 2019, o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán.
Assim como Netanyahu – apadrinhado de Donald Trump -, Orbán segue a linha de extrema-direita que o governo de Bolsonaro pretende implantar no Brasil.
Punição
Em setembro deste ano, o governo de Orbán sofreu ação da União Europeia (EU), pela violação do Artigo 7 do Tratado Europeu, que invoca a liberdade, a democracia, a igualdade, o estado de direito, o respeito pela dignidade humana e os direitos humanos, representando – segundo os euro-deputados – “um risco claro de violação grave dos valores” do bloco e do estado de direito.
Acusações
Orbán foi acusado pelos legisladores da EU, de ter aparelhado o Estado com membros de seu partido, o Fidesz, e restringido a ação dos órgãos de controle. Um exemplo é o Tribunal Constitucional, que perdeu autonomia. Outro alvo de repressão, segundo os relatores do Parlamento, é a imprensa húngara, controlada por um órgão regulador que pode sancionar veículos de informação que difundam notícias consideradas “falsas” – ou seja, contrárias aos interesses do premiê, de seu governo, do partido, do “cristianismo” e da “família tradicional”.
Instituições de ensino como a Universidade da Europa Central, tiveram a liberdade acadêmica restringida, segundo a EU; ONGs são com frequência classificadas como “agentes estrangeiros” e têm sua atuação limitada no país; além de xenofobia, claramente demonstrada em relação a imigração.
Como se pode notar, as semelhanças não são meras coincidências!
Da Redação com Terra

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