Servidor municipal usava o cargo para abusar sexualmente de menores carentes

Um servidor público municipal de Cuiabá foi preso na quarta-feira (22), por policiais da Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Deddica) de Cuiabá, por abusar sexualmente de duas adolescentes de 12 anos.
Conforme as investigações, o homem trabalhava como servidor comissionado, atuando na área de projeto sociais com famílias carentes, e se utilizava do cargo para conquistar a confiança dos familiares das vítimas.
As investigações tiveram início em março deste ano, quando o suspeito abusou sexualmente das duas adolescentes de 12 anos, que são primas, ocasião em que disse que levaria as meninas para ver uma vaga de emprego de menor aprendiz.
No dia dos fatos, com autorização da família, o suspeito buscou as duas em casa e as levou para um curso de menor aprendiz. Na saída do local, o elemento passou em um supermercado, onde comprou bebida alcoólica do tipo “ice”, que ofereceu para as menores, dizendo serem sem álcool.
Ele então levou as menores para uma chácara no assentamento Monte Sinai, na região do bairro Altos da Glória, local onde teriam ocorrido os abusos. As vítimas ficaram desacordadas no local e quando acordaram estavam com os zíperes das roupas abertos. O homem ainda pediu para que as adolescentes tomassem banho, antes de levá-las para casa.
Após a comunicação dos fatos à polícia, foi dado início as diligências, sendo solicitado os exames periciais das menores, os quais deram positivo para conjunção carnal, porém negativo para uso de algum tipo de droga, indicando somente a ingestão de álcool.
Diante do apurado, foi representado pela prisão preventiva do servidor comissionado, que foi deferida pela Justiça e cumprida na quarta-feira pelos policiais da Deddica, na mesma chácara em que teriam ocorrido os abusos.
As investigações seguem em andamento para possível identificação de outras vítimas, uma vez que o homem se utilizava do cargo e da confiança das famílias para chegar até as vítimas e praticar os abusos.
Fonte: PJCMT