Silval denuncia Nininho, também por crimes ambientais
A situação do deputado estadual Ondanir Bortolini (PSD), o Nininho, no tocante à delação premiada do ex-governador de Mato Grosso, Silval Barbosa (PMDB) à Procuradoria Geral da República (PGR), a cada dia parece piorar mais.
Depois de ter sido revelado por Silval que Nininho havia “comprado” a concessão para exploração de praça de pedágio da MT-130 (ligando Rondonópolis a Primavera do Leste), no valor parcelado de R$ 7 milhões, novo fato veio a público, com a anexação na delação por Silval , de que Nininho teria aberto uma estrada na área da pousada Cristalino – de sua propriedade até o ano passado – por R$ 500 mil, que está localizada no Parque Estadual Cristalino.
A estrada seria para facilitar o acesso a uma fazenda que Nininho possui no Pará, que também previa a construção de uma ponte sobre o rio Cristalino, em Alta Floresta (MT) na divisa com o vizinho Estado, num prazo de 90 dias.
Silval citou à PGR, que a compra da área foi celebrada num contrato entre Antonio da Cunha Barbosa Filho (seu irmão) e Odete Borcheid Melo – pessoa indicada por Ondanir Bortolini.
Rondonópolis
Multas, parecem ser o grande pesadelo do deputado.
Nininho se destaca em ação anterior contra o meio ambiente, já que sua antiga empresa, a Deterra – Prestadora de Serviços Agrícolas Ltda – , anos atrás foi alvo de autuações por danos ambientais.
Na atualidade, duas multas – desta feita contra o consumidor – recebidas por outra empresa ligada a ele, a Morro da Mesa Concessionária de Rodovias S/A, ambas sediadas em Rondonópolis, teriam sido aplicadas ainda na gestão municipal passada e estariam pendentes no Procon – hoje gerenciado por sua indicada Marildes Ferreira do Rêgo (PSD) -, e segundo informações repassadas ao blog Estela Boranga comenta, girariam em torno de R$ 3 milhões , cada uma.