Sistema prisional precisa ser incluído na agenda política

Dodge e o ministro de Direitos Humanos, Gustavo Rocha na abertura do seminário (Agência Brasil)

Dodge e o ministro de Direitos Humanos, Gustavo Rocha na abertura do seminário
(Agência Brasil)

Para Raquel Dodge – procuradora-geral da República e presidente do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP)- algumas das principais dificuldades pela qual passa o sistema prisional brasileiro são o assunto não entrar na agenda política do país e somente em ano eleitoral; seguido da falta de coordenação e integração entre autoridades; a falta de diagnósticos e uma seletividade que prende autores de crimes de menor potencial e deixa soltos autores de crimes mais violentos, bem como de crimes de colarinho branco.
O assunto foi abordado por ela hoje, na abertura do Seminário Internacional de Execução Penal, realizado em Brasília (DF), que frisou da necessidade do problema ser enfrentado de forma coordenada e integrada por todos titulares da Ação Penal Pública, do sistema de Justiça, do Judiciário e Executivo. A questão prisional, segundo ela, padece há anos de diagnóstico, com o Executivo definindo políticas públicas a partir de dados sempre defasados. “Os dados apresentados este ano, foram colhidos há um ou dois anos. Nada era atualizado, da forma como merece a segurança pública”, disse. “Isso acontece apenas em ano eleitoral. No Judiciário e no Ministério Público, o tema é abordado timidamente”, disse Dodge durante a abertura do Seminário Internacional de Execução Penal, em Brasília.
Aliás, quando o assunto é discutir o sistema penal brasileiro, a politicada corrupta “tira o corpo fora”!
Da Redação com Agência Brasil

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