Superfungo já está entre nós
A mais nova ameaça letal à raça humana, o fungo Candida auris, considerado um “superfungo”, foi detectado este mês no Brasil em paciente que foi internado em um hospital privado de Salvador (BA), por Covid-19.
Com letalidade em torno de 60%, esse tipo de fungo representa seríssima ameaça à saúde pública, porque é transmitido de pessoa para pessoa (por contato), além de permanecer em superfícies e em ambientes por meses, servindo de agente de infecção e ser resistente a certos tipos de desinfetantes, como os compostos à base de quaternário de amônia.
Conforme alerta da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o superfungo apresenta resistência a vários medicamentos utilizados no tratamento de infecções por Candida auris, sendo que algumas das cepas são resistentes às três principais classes de medicamentos antifúngicos.
Causas
Os superfungos surgiram em plantações de tulipa, na Holanda, devido ao uso de fungicidas, uma classe de agrotóxicos. O aquecimento global também teria contribuído para sua proliferação, já que crescem em ambientes em torno de 35°C, equivalente à temperatura humana.
Como aqui no Brasil o desgoverno de Jair Bolsonaro já liberou a fabricação, comercialização e uso de mais de 450 agrotóxicos na agricultura, com pelo menos 10 deles já tendo sido banidos da China, Estados Unidos e em países da União Europeia (UE), nos tornamos presas fáceis desse superfungo de alta letalidade.
Isso que não estamos enfrentando, AINDA, a segunda onda da pandemia de coronavírus, que desde de 1º de agosto até agora já matou mais de 152.000 pessoas em países da UE, bem acima dos 136.000 óbitos registrados na primeira onda.
Seres invisíveis “mandando ver” e o ser humano se achando o “rei da cocada preta”!!!