Tem que prender e cassar o alvará
O afrouxamento das medidas restritivas pelo decreto municipal do dia 23, abriu de vez “as porteiras” em Rondonópolis, principalmente no tocante ao horário de funcionamento de bares, lanchonetes e similares, excetuando-se os restaurantes que vêm cumprindo, à risca, o horário de funcionamento até as 22h e respeitando o uso de máscara protetora, o distanciamento social e a capacidade de lotação, de no máximo 30%.
Em vídeo (veja no final da matéria) se tem uma breve noção da “esbórnia” ontem à noite em um estabelecimento no bairro Jardim Atlântico, que fervilhava de gente, principalmente jovens e adolescentes, que não estavam nem aí para o contágio pelo coronavírus e se aglomeravam à vontade, sem usarem máscara e não obedecendo o distanciamento de 1,5m.
E a “esbórnia” não era somente nesse bairro, mas por quase toda a cidade (na Coophalis, também tinha uma conveniência tradicional, supitando de gente), inclusive com muitos desses locais permanecendo abertos até o raiar do dia.
Não adiantava a Polícia Militar (com oito viaturas) e os fiscais do Procon percorrerem os bairros, porque o frequentadores se escondiam e tão logo a PM se afastava, voltava tudo “às boas”, de novo.
Com a falta de vacinas no município, creditada ao Ministério da Saúde, e na iminência do Brasil sofrer a terceira e mais terrível onda de contágio, pela propagação de variantes resistentes do vírus ( como a cepa indiana), conforme preveem os sanitaristas, os reflexos deste descaso e irresponsabilidade, podem custar muito caro aos que estão se expondo agora, com a situação se tornando insuportavelmente dramática, não só pela falta de UTIs suficientes para atender aos contaminados, mas e, principalmente, pelo esgotamento de locais para sepultamento dos corpos, como está acontecendo na Índia.
Basta de dar mole a comerciantes que só sabem reclamar que precisam abrir seus estabelecimentos, sob a alegação de estar no prejuízo, mas que não cumprem o exigido.
Já passou da hora de se começar a prender os que desobedecem as regras (proprietários e clientes), que podem muito bem ser “hospedados” nas quadras esportivas espalhadas pela cidade e a Secretaria de Receita cassar os alvarás de funcionamento dos estabelecimentos infratores, porque se ficar só no “lero-lero” a coisa vai “degringolar” de vez.
Não esqueçam, que a morte não escolhe as vítimas.
Ela chega silenciosa, pelo ar!!!
(Vídeo: redes sociais)
Oii. Boa tarde
Venho aqui defender nosso meio de trabalho e sobrevivência que é o bar em questão. Nós não somos responsáveis pelo oque acontece nas ruas, ao contrário nós mesmos ligamos pra polícia pra vir e resolver os problemas de som alto e super lotação. Mais uma vez digo que o bar não se responsabiliza, conforme no vídeo o bar estava fechado, e o bar tem placas que proíbem o som automotivo. Nós já recebemos muitas ameaças do próprio público pois eles não compram cerveja no nosso bar, eles chegam com caixas térmicas e usam isso contra nós dizendo que a rua é pública. Oque nós precisamos e pedimos é que por favor nos deixem trabalhar, nossa família sobrevive disso.