Temendo a “descida do morro” Temer decreta intervenção federal no Rio

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Faixa na Rocinha, mexeu com os nervos do golpista

Faixa na Rocinha, mexeu com os nervos do golpista

Michel Temer (MDB) assina hoje, decreto autorizando intervenção federal na Segurança Pública do Rio de Janeiro, atendendo a pedido do governador Fernando Pezão (MDB), que admitiu que a violência naquele estado, está fora de controle.
Precaução antecipada 
Coincidentemente, a medida acontece menos de uma semana depois, que moradores da Favela da Rocinha afixaram uma faixa numa das entradas do morro, avisando ao Superior Tribunal Federal (STF) de que se o ex-presidente Lula fosse preso, o “morro ia descer”.
E também depois do desfile da Escola de Samba Paraíso do Tuiuti,  na Marquês da Sapucaí, criticando contundentemente a situação por que passa o país, que dentre os destaques mostrou o “vampirão neo-liberal”, numa referência clara e direta a Temer.
O decreto dá poderes irrestritos para o general Braga Netto, chefe do Comando Militar do Leste, sobre todas as forças de Segurança do estado, incluindo as polícias Militar e Civil, e o autoriza a tomar as medidas que achar necessárias para conter a ação do crime organizado no Rio de Janeiro.
Tiro no próprio pé
Com o decreto, Michel Temer dá mais um “tiro no próprio pé”, já que pelo artigo 60 da Constituição Federal, enquanto o decreto de intervenção estiver em vigor, o Congresso Nacional não pode aprovar qualquer mudança na Carta Magna do País, significando, dentre outros, a suspensão da articulação para votação da Reforma da Previdência, desesperadamente aguardada por Temer e sua turma.
E a intervenção popular no Palácio do Planalto, prá tirar esse encosto golpista do cargo, quando será que vai acontecer?
Da Redação com Brasil 247

1 thought on “ Temendo a “descida do morro” Temer decreta intervenção federal no Rio

  1. Talvez, o único reparo a fazer no decreto da intervenção federal no Rio de Janeiro foi só na escolha do General Braga Neto para ser o “interventor”. Deveria, também, ter sido nomeado para integrar o comando da intervenção o GENERAL MOURÃO. Braga Neto ficaria com a parte burocrática e o Mourão com as operações de campo. Aí, talvez, ia faltar coragem para a bandidagem “descer o morro”.

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