Temer não responde às perguntas da PF, como era de se esperar 

O golpista deve estar rindo à toa (Exame/Abril)

Foto: Exame/Abril

Michel Temer – vencido o prazo prorrogado pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF) –  decidiu, como lhe era facultado, não responder às perguntas enviadas a ele pela Polícia Federal (PF), no inquérito que trata das delações premiadas feitas por executivos da empresa JBS, e sua defesa, em petição protocolada na tarde de hoje no STF, pede que as investigações sejam arquivadas e faz críticas ao teor do questionário enviado a Temer na segunda-feira (5).
Injustiça e sofrimento pessoal
Na petição ao STF, os advogados de Temer, dentre os argumentos citados para que as perguntas não fossem respondidas, citam o “ sentimento de injustiça e sofrimento pessoal” causado por “perguntas invasivas” e “inoportunas” a respeito do presidente. Além de avaliarem que os elementos que motivaram a instauração do inquérito, como a própria delação, estão contaminados pela “ilicitude formal e material” da gravação da conversa entre ele e Joesley Batista, na qual os dois conversam sobre o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, e as investigações envolvendo o empresário.
Para os advogados, é “inoportuna e temerária ” a afirmação do Ministério Público Federal de que um dos crimes supostamente cometidos por Temer, foi o de corrupção passiva.
Ainda de acordo com o texto, as questões referentes à gravação não poderão ser respondidas porque ainda não foi concluída a perícia determinada pelo STF sobre as condições e qualidade do áudio. Da mesma forma, afirmam os advogados, também não serão alvo “de nenhuma consideração” as indagações sobre os depoimentos de “empresários confessadamente delinquentes” por estarem “contaminadas pelo veneno da gravação clandestina e adulterada”.
Com Agência Brasil

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