Temer remaneja R$ 7,48 bilhões do PAC

Em mais uma tentativa de tapar o sol com a peneira, o governo do golpista Michel Temer, tira de um lado, para tapar o outro.
Hoje, segundo o G1, seu ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, informou que o governo vai movimentar R$ 7,48 bilhões, entre bloqueio e remanejamento de recursos, com vistas a adequar o orçamento à meta fiscal.
De um total de R$ 8,1 bilhões, R$ 7,48 bilhões serão retirados do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), entre bloqueio (R$ 5,23 bilhões) e transferência de recursos para outras áreas (R$ 2,2 bilhões).
Na lei orçamentária deste ano, aprovada pelo Congresso Nacional, os recursos para o PAC somavam R$ 36,07 bilhões. Com os cortes realizados até agora, o valor caiu quase pela metade: para R$ 19,68 bilhões.
Apesar dos esforços da equipe econômica, economistas das instituições financeiras estimam que o rombo das contas do governo ficará em 145,26 bilhões.
O valor está acima da meta fiscal fixada para 2017, que é de um resultado negativo de até R$ 139 bilhões.
PAC
Criado em 2007, no primeiro governo de Lula, o PAC tinha então, por prioridade principal, incrementar a produtividade em setores estratégicos, impulsionar a modernização tecnológica e aquecer a economia para tornar o país mais competitivo em nível mundial, com investimento nas áreas de recursos hídricos, habitação, energia (geração e transmissão de energia elétrica, petróleo, gás natural e combustíveis renováveis), infraestrutura social e urbana (saneamento, habitação, transporte urbano, recursos hídricos e Luz Para Todos) e transporte (rodovias, portos, ferrovias, aeroportos e hidrovias).
Os recursos seriam bancados pelo setor privado e por estatais, com o restante ficando por conta do Orçamento Geral da União (OGU).
Agora, sob esse governo golpista, se descaracterizam seus propósitos.
E o mais inaceitável nisso tudo, é que quando se trata de destinar dinheiro para emendas parlamentares, visando comprar votos para que a Câmara dos Deputados não aceite a denúncia da PGR, Temer se supera.
E assim, vamos indo – cada vez mais rápido – para o buraco!
Da Redação com G1