Temer vai tentar cooptar 80 deputados indecisos

Temer, o bonzinho (DCM)

O dono do “cofre” (DCM)

O recesso de 15 dias do Congresso Nacional não será empecilho para Michel Temer dar continuidade às suas tentativas de evitar que a denúncia de corrupção passiva apresentada pela Procuradoria Geral da República (PGR) siga adiante.
Vitorioso na votação da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Federal na semana passada, Temer pretende usar de “poder de convencimento” por meios legais mas imorais – distribuindo mais recursos públicos através de emendas e também cargos federais, como já fez na votação da CCJ, quando R$ 15 bilhões foram direcionados por ele, para conseguir seu intento.
“Força-tarefa”
Uma “força-tarefa” já está montada no Palácio do Planalto com essa finalidade, viabilizando um encontro com o próprio e os indecisos, que se mostrará disposto a atender seus pedidos.
A estratégia de Temer além da liberação de recursos, como “afagos” inclui a negociação do Ministério da Cultura e o da Transparência, com partidos como o PTB que votou em peso contra a denúncia na CCJ e que já teria manifestado interesse em uma dessas pastas. O nome da deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ) estaria circulando para assumir a Cultura.
O chamado Centrão, que reúne partidos médios, ainda pressiona para desalojar o PSDB dos quatro ministérios que ocupa, já que, pelas contas da bancada tucana, cerca de dois terços dos deputados do partido votarão pela aceitação da denúncia.
Trocas na CCJ
Das 13 trocas de titulares feitas na CCJ, a pedido do Palácio do Planalto, a maioria aconteceu nos partidos do Centrão —PR, PP, PRB e PTB.
A votação da denúncia pelo plenário da Câmara, está marcada para o dia de agosto próximo.
Da Redação com informações Agência O Globo

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